Exército de Israel vai fazer o Hamas “pagar um preço alto” pela ofensiva, avisa Nenanyahu
Em ataque pelo mar, Marinha israelense deixou cinco mortos no litoral da Faixa de Gaza. "Nossa primeira obrigação é defender a nossa cidadania”, disse o primeiro-ministro
Por Da Redação
18 nov 2012, 08h12
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
1/70 Soldados israelenses se preparam para deixar fronteira da faixa de Gaza, depois que um acordo de cessar-fogo foi firmado entre Israel e líderes do Hamas (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA)
2/70 Soldados israelenses se preparam para deixar fronteira da faixa de Gaza, depois que um acordo de cessar-fogo foi firmado entre Israel e líderes do Hamas (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA)
3/70 Garotos palestinos comemoram cessa-fogo em Gaza (Mohammed Salem/Reuters/VEJA)
4/70 Ônibus explode no centro de Tel Aviv em ataque terrorista (Nir Elias/Reuters/VEJA)
5/70 Explosão após ataque israelense na faixa de Gaza (Ahmed Jadallah/Reuters/VEJA)
6/70 Soldado israelense observa fumaça deixa por caças da Força Aérea durante testes ao norte da faixa de Gaza (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA)
7/70 Na faixa de Gaza, vista aérea mostra prédio do Ministério de Segurança que foi destruído após bombardeio israelense (Mohammed Abed/AFP/VEJA)
8/70 Em Israel, soldado evacua local atingido por um foguete lançado por militantes palestinos da Faixa de Gaza (AFP/VEJA)
9/70 Tropas de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza aguardam para possível invasão (AFP/VEJA)
10/70 Palestino ferido após ataque aéreo israelense, em um edifício que também abriga escritórios de imprensa internacional, na Cidade de Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
11/70 Judeu hassídico membro da seita Breslov, é carregado por um soldado israelense durante uma visita às tropas, perto da fronteira com a Faixa de Gaza (Nir Elias/Reuters/VEJA)
12/70 Bombeiro em incêndio provocado por ataque aéreo israelense, em Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
13/70 Edifício palestino na Faixa de Gaza bombardeado após ataque aéreo do exército de Israel (Oliver Weiken/EFE/VEJA)
14/70 Soldado israelense dorme sobre um tanque-de-guerra próximo a fronteira com a Faixa de Gaza (Menahem Kahana/AFP/VEJA)
15/70 Míssil israelense lançado pelo sistema de mísseis de defesa Iron Dome para interceptar e destruir foguetes vindos da Faixa de Gaza (Uriel Sinai/Getty Images/VEJA)
16/70 Menino com rifle de brinquedo durante protesto em solidariedade aos palestinos, em frente à sede das Nações Unidas em Beirute (Jamal Saidi/Reuters/VEJA)
17/70 Palestino após ataque aéreo, na Cidade de Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
18/70 Israelenses ao lado de veículo danificado por foguete lançado por militantes palestinos (Nir Elias/Reuters/VEJA)
19/70 Soldados israelenses oram na fronteira da Faixa de Gaza (Nir Elias/Reuters/VEJA)
20/70 Palestino nos escombros da sua casa destruída por ataque aéreo, na Cidade de Gaza (Mohammed Saber/EPA/EFE/VEJA)
21/70 Meninas andam sobre escombros na Faixa de Gaza (Mohammed Salem/Reuters/VEJA)
22/70 Ehud Barak, ministro da defesa israelense , durante coletiva de imprensa no Domo de Ferro (Daniel Bar-On/Reuters/VEJA)
23/70 Soldados israelenses fazendo simulação de invasão por terra à Faixa de Gaza (Amir Cohen/Reuters/VEJA)
24/70 Soldados israelenses simulam invasão por terra à Faixa de Gaza (Amir Cohen/Reuters/VEJA)
25/70 Defesa civil palestina retira homem de escombros, na Cidade de Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
26/70 Soldados israelenses preparam os tanques próximo à fronteira da Faixa de Gaza (Nir Elias/Reuters/VEJA)
27/70 Israelenses após alerta de sirene, em Ashkelon (Nir Elias/Reuters/VEJA)
28/70 Manifestante demonstrando apoio aos palestinos, em Berlin (Marc Tirl/AFP/VEJA)
29/70 Manifestante protesta contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza em frente a embaixada israelense, em Atenas (John Kolesidis/Reuters/VEJA)
30/70 Manifestantes palestinos em frente a sede das forças de segurança palestinas, na Cisjordânia (Saif Dahlah/AFP/VEJA)
45/70 Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo, na Cidade de Gaza (Mohammed Abed/AFP/VEJA)
46/70 Policial do Hamas observa míssil, na Cidade de Gaza (Majdi Fathi/Reuters/VEJA)
47/70 Palestinos preparam corpo do militante do Hamas Shadi al-Sheir para o funeral (Mahmud Hams/AFP/VEJA)
48/70 Mísseis sendo lançados da Faixa de Gaza contra Israel, em 16/11 (Jaack Guez/AFP/VEJA)
49/70 Palestino caminha sobre destroços da sede do Hamas, bombardeada por mísseis israelenses (Mahmud Hams / AFP/VEJA)
50/70 Mulher corre para se proteger após ouvir sirenes de alerta, em Jerusalém (Baz Ratner/Reuters/VEJA)
51/70 Israelenses se protegem em hospital após ouvirem sirenes de alerta, em Jerusalém (Baz Ratner/Reuters/VEJA)
52/70 Carro de Ahmaed Jaabari, chefe da ala militar do Hamas, morto em ataque israelense, na Faixa de Gaza (Mahmud Hams/AFP/VEJA)
53/70 Bombeiros palestinos apagam incêndio causado por ataque aéreo, em Jabaliya, norte da Faixa de Gaza (Ali Ali/EFE/VEJA)
54/70 Jovens palestinos se escondem após confronto com soldados israelenses, na Cisjordânia (Abbas Momani/AFP/VEJA)
55/70 Fumaça sobe após ataque aéreo na Faixa de Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
56/70 Mulher vê sua casa destruída após ataque aéreo na Faixa de Gaza (Suhaib Salem/Reuters/VEJA)
57/70 Palestinos e israelenses entram em conflito em Gaza (Mohamad Torokman / Reuters/VEJA)
58/70 Bombeiros tentam extinguir fogo no prédio do Ministério do Interior palestino em Gaza, atingido por foguetes israelenses (Marco Longari/AFP/VEJA)
59/70 Bombeiros palestinos tentam apagar incêndio após ataque aéreo israelense contra o edifício do Ministério do Interior, na cidade de Gaza (Reuters/VEJA)
60/70 Fumaça produzida por ataque aéreo israelense em Gaza nesta sexta-feira (Jack Guez/AFP/VEJA)
61/70 Judeu ultra-ortodoxo passa por carro danificado após ataques em Israel (Amir Cohen/Reuters/VEJA)
62/70 Bombardeios israelenses duraram toda a noite na Faixa de Gaza (Ahmed Zakot/Reuters/VEJA)
63/70 Garoto chora em sua casa danificada pelos ataques israelenses, em Gaza (Mohammed Abed/AFP/VEJA)
64/70 Fumaça é vista após bombardeio no norte da Faixa de Gaza (Ronen Zvulun/Reuters/VEJA)
65/70 Paramédicos palestinos atendem homem ferido em ataque israelense em Gaza (Mohammed Abed/AFP/VEJA)
66/70 Foguete é lançado nesta quinta-feira a partir da Faixa de Gaza (Nir Elias/Reuters/VEJA)
67/70 Explosão após ataque israelense à Gaza (Ali Hassan/Reuters/VEJA)
68/70 Explosão causada por ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza (Jack Guez/AFP/VEJA)
69/70 Foguete é lançado da Faixa de Gaza contra o sul de Israel (Said Khatib / AFP/VEJA)
70/70 Mulher israelense protestando contra os ataques da Faixa de Gaza, em Jerusalém (Gali Tibbon/AFP/VEJA)
Bombardeios da Marinha de Israel no litoral da Faixa de Gaza na madrugada deste domingo provocaram a morte de cinco pessoas e deixaram três jornalistas feridos em um prédio sede de várias redes de televisões locais. Dezenas de bombardeios procedentes do mar foram ouvidos na Cidade de Gaza, com explosões em série logo depois do barulho do impacto em terra. “A Marinha atacou alvos do Hamas no centro e norte de Gaza”, disse um porta-voz militar israelense, acrescentando que os ataques na região são contínuos.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou esta manhã que o Exército está preparado para levar adiante a ofensiva ‘Pilar Defensivo’ e ‘fazer o Hamas pagar um alto preço’ pelo lançamento de foguetes. “O Exército está preparado para ampliar consideravelmente a operação”, disse Netanyahu, ao abrir a reunião semanal do Conselho de Ministros, a primeira desde que começou a nova rodada de hostilidade. Em um rápido discurso público, Netanyahu afirmou que “o Exército atacou mais de mil alvos terroristas na Faixa de Gaza e segue adiante com a operação neste momento para causar mais dano às armas, aos que as operam e aos que as enviam”.
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O primeiro-ministro não se referiu aos contatos com vários países ocidentais e o Egito para frear a escalada de violência antes de dar sinal verde a uma operação terrestre para a qual já tem preparados mais de 30 mil soldados postados perto da Faixa. Os principais meios de comunicação israelenses informaram que um enviado de Netanyahu se encontra desde ontem no Cairo para negociar um acordo de trégua, mas, segundo fontes governamentais citadas pelo jornal ‘Yedioth Ahronoth’, as conversas levarão tempo pois “não foram definidos os termos gerais”.
“Somos um governo responsável e nossa primeira obrigação como tal é defender a nossa cidadania”, acrescentou Netanyahu.
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O primeiro-ministro israelense também disse que nos últimos dias havia conversado com líderes do mundo, entre eles com o presidente americano Barack Obama pela segunda vez, e lhes agradeceu o apoio que deram a Israel na hora de exercer seu “direito à autodefesa”.
“Nas conversas com eles assegurei que fazemos esforços para não causar dano a civis, quando o que fazem o Hamas e os grupos terroristas é exatamente o contrário”, ressaltou.
Segundo informou este fim de semana o escritório do primeiro-ministro, Netanyahu falou por telefone com os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, a República Tcheca, Portugal e Bulgária.
Ataques israelenses mataram quatro palestinos desde a primeira hora da manhã deste domingo na Faixa de Gaza, o que eleva para 52 o total de mortos desde a quarta-feira e para mais de 500 os feridos. Em seu último relatório aos meios de comunicação, o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, disse que 22 dos 52 mortos são crianças, mulheres e idosos, e que 70% dos feridos são civis. O porta-voz não deu detalhes sobre as quatro vítimas das últimas horas.
O braço armado do Hamas informou em comunicado que seus homens dispararam contra Israel mais de 900 foguetes desde quarta-feira.
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