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Exército da Nigéria liberta a maioria das meninas raptadas

Operação militar capturou um dos terroristas do Boko Haram e soltou 121 garotas raptadas. Apenas oito ainda estão desaparecidas

Por Da Redação
16 abr 2014, 21h16

Em um novo comunicado emitido nesta quarta-feira, o Exército nigeriano confirmou que 121 meninas que haviam sido sequestradas por terroristas do grupo radical Boko Haram foram libertadas. Segundo a rede CNN, apenas oito garotas continuam desaparecidas. Os militares haviam feito uma primeira incursão a uma floresta próxima da escola atacada na terça pelos radicais, mas não haviam encontrado nenhuma pista sobre o paradeiro das reféns. A nota dos militares diz que um guerrilheiro foi capturado pelas forças de segurança, mas não fornece detalhes sobre a operação e nem sobre o estado de saúde das meninas libertadas.

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As garotas foram sequestradas após terroristas invadirem um colégio na cidade de Chibok, no estado de Borno, ao nordeste do país. O major Chris Olukolade afirmou que o Exército seguirá com a operação para “garantir a segurança das estudantes ainda desaparecidas”. Acredita-se que um caminhão abandonado pelos insurgentes islâmicos no meio da selva ajudou as autoridades a descobrir o local em que as garotas eram mantidas reféns.

À rede CNN, uma das estudantes que conseguiu fugir dos radicais afirmou que as meninas dormiam nos aposentos da escola quando foram acordadas pelos terroristas. Elas foram forçadas a entrar em caminhões, ônibus e peruas, sendo que alguns carregavam comida e petróleo. Após um dos caminhões quebrar, as garotas foram transferidas para outro veículo, que também apresentou problemas. A pane mecânica possibilitou que algumas jovens corressem para dentro da floresta e retornassem até Chibok antes da incursão militar.

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Anteriormente, o presidente, Goodluck Jonathan, havia ordenado que as forças de segurança “se empenhassem ao máximo” para encontrar as reféns. “O presidente lamenta profundamente a dor, tristeza e angústia trazida às famílias nigerianas nos últimos dias em consequência dos recorrentes desafios de segurança que foram impostos à nação”, dizia uma nota divulgada pelo escritório da presidência. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também pediu a “liberação imediata” das meninas. Um porta-voz afirmou que Ban está “profundamente alarmado com a frequência e a brutalidade dos ataques” contra escolas na região norte do país africano.

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Na segunda-feira, radicais ligados ao grupo mataram mais de 70 pessoas ao explodirem uma bomba na capital Abuja. O Boko Haram, cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” na língua local Hausa, lançou uma ofensiva contra instituições do governo e frequentemente volta seus atentados contra escolas e universidades. Acredita-se que o grupo matou mais de 1.500 pessoas em três estados do nordeste nigeriano somente neste ano, segundo a BBC.

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