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Ex-mulher de Nisman diz que procurador argentino foi ‘vítima de homicídio’

A juíza Sandra Arroyo Salgado e mãe do procurador-geral encontrando morto encomendaram uma perícia independente. Investigação oficial ainda não foi concluída

Por Da Redação
5 mar 2015, 15h55
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  • Ex-mulher do falecido procurador-geral Alberto Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado afirmou nesta quinta-feira que seu ex-marido foi “vítima de homicídio, sem margem para dúvidas”. As declarações foram feitas em entrevista coletiva em que Sandra apresentou as conclusões de uma perícia independente encomendada por ela mesma e pela mãe do procurador achado morto em 18 de janeiro com um tiro na cabeça, em circunstâncias ainda não esclarecidas. “Alberto Nisman não se suicidou. Alberto Nisman foi morto”, disse a juíza,

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    A magistrada disse que, com base na análise das provas colhidas no apartamento de Nisman, foram descartadas as hipótese de um acidente ou de um suicídio. Nisman, que investigava o atentado de 1994 contra uma associação judaica, foi encontrado morto quatro dias após denunciar a presidente Cristina Kirchner pelo encobrimento dos iranianos acusados pelo ataque.

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    Sandra sustentou que “a morte violenta” de Nisman ocorreu em um “contexto político e judicial” que “marcou totalmente a institucionalidade da República, além de pôr em xeque o papel do Estado frente à comunidade internacional em matéria de terrorismo”. Segundo a juíza, Nisman não morreu de forma instantânea, mas agonizou. Segundo Sandra, o corpo do procurador foi movido de sua posição original e não havia presença de álcool no sangue.

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    A perícia encomendada por Sandra e pela mãe de Nisman, Sara Garfunkel, foi feita de forma independente e não tem valor legal. As autoridades argentinas não apresentaram os resultados completos da autópsia oficial, e ainda não houve uma confirmação oficial sobre a causa da morte.

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    Nesta quarta-feira, o promotor Gerardo Pollicita apelou contra a decisão do juiz Daniel Rafecas de rejeitar a denúncia contra a presidente Cristina Kirchner no caso do atentado contra a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina). Na semana passada, Rafecas decidiu não acatar a denúncia segundo a qual Cristina, o chanceler Héctor Timmerman e vários apoiadores trabalharam para encobrir a participação do Irã no atentado contra o centro judaico que deixou 85 mortos e centenas de feridos.

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    (Da redação)

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