Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA ultrapassam quatro milhões de casos de coronavírus

Taxa de infecções é elevada, com 1.217 casos por 100.000 habitantes, atrás de países bem menores, como Catar e Panamá; mortes também estão aumentando

Por Da Redação
23 jul 2020, 16h43

Os Estados Unidos registraram nesta quinta-feira, 23, um total de mais de quatro milhões de casos confirmados de coronavírus. Segundo um banco de dados do jornal americano The New York Times, junto ao crescimento no número de infecções, também aumentam as hospitalizações e mortes causadas pela Covid-19, doença respiratória provocada perlo vírus.

Mesmo com a terceira maior população do mundo, o país tem uma taxa de infecções extremamente elevada: 1.217 casos a cada 100.000 habitantes, nono lugar no ranking do Times. Fica atrás de países bem menores, como Catar, Chile e Panamá.

O Brasil, sexta maior população do mundo, segue logo atrás. Em 12º lugar, tem 1.063 casos a cada 100.000 habitantes.

Além dos valores já em alta, especialistas em saúde pública alertam que o número real de pessoas infectadas deve ser superior à quantidade de casos registrados. Em algumas regiões dos Estados Unidos, pode chegar a ser até 13 vezes maior, reporta o Times.

Continua após a publicidade

Os casos estão aumentando em ao menos 39 estados, além da capital Washington, D.C., Porto Rico e Ilhas Virgens, no Caribe. Na semana passada, os casos aumentaram com mais rapidez na Flórida, Louisiana e Mississippi. O Texas registrou uma média de mais de 10.000 casos diários.

Apenas dois estados, Arizona e Delaware, têm tendência de diminuição do número de infecções. Outros 10 estados apresentam um platô, registrando o mesmo número de casos nas últimas duas semanas – incluindo Nova York, que chegou a ser o epicentro da pandemia no país.

Mais de 143.000 pessoas morreram do vírus nos Estados Unidos, e especialistas dizem que a tendência de hospitalizações e mortes geralmente fica algumas semanas atrasada em relação ao aumento dos casos.

Mesmo assim, o número de pessoas internadas em hospitais no país na quarta-feira 22 quase excedeu o pico anterior, quando houve mais de 60.000 hospitalizações no dia 15 de abril. Naquela época, o surto se concentrava em Nova York. Agora, casos estão aumentando em todo o país, principalmente no sul e na costa Oeste, e os hospitais estão sobrecarregados.

O milionésimo caso americano foi registrado em 28 de abril, mais de três meses após o primeiro caso relatado. O país atingiu dois milhões de casos 43 dias depois, em 10 de junho, e três milhões em 7 de julho. Como o número de pessoas hospitalizadas e a porcentagem de pessoas positivas também estão aumentando, o pico de casos não pode ser explicado apenas pelo aumento dos testes.

Ainda assim, as mortes por coronavírus permanecem abaixo dos recordes já atingidos nos meses de abril e maio.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.