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EUA rejeitam proposta norte-coreana de investigação sobre ataque

Para apurar o ciberataque contra a Sony Pictures, governo americano pede ajuda da China para bloquear as ações virtuais de Pyongyang

Por Da Redação
21 dez 2014, 11h48

O governo dos Estados Unidos rejeitou a proposta da Coreia do Norte de uma investigação conjunta sobre o ataque empreendido por hackers contra a Sony Pictures, no fim de novembro, e pediu a ajuda da China para bloquear as ações virtuais de Pyongyang. Em entrevista ao canal de notícias CNN, o presidente americano, Barack Obama, demonstrou que não se deixou seduzir pela oferta norte-coreana. Embora não o considere um ato de guerra, Obama classificou de “vandalismo cibernético” o ataque à Sony, e afirmou que a Casa Branca estuda como responder ao atentado. “Levamos o assunto com muita seriedade. Vamos responder à altura”, disse.

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O país nega envolvimento nos ataques cibernéticos, que levaram ao vazamento de roteiros, trailer, valores de salários e mensagens cabeludas trocadas entre executivos da Sony. Ao mesmo tempo, Pyongyang propôs aos Estados Unidos “uma investigação conjunta sobre o incidente” para enfrentar as acusações que considera “sem fundamento e difamatórias” contra a Coreia do Norte. A proposta foi descartada pelo porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Mark Stroh. “Se a Coreia do Norte quer ajudar, deve admitir sua culpa e compensar a Sony pelos danos provocados pelo ataque”, disse Stroh. No lugar da ajuda da Coreia do Norte, os EUA querem contar com a China, que neutralizaria ciberataques norte-coreanos para o governo americano.

Pyongyang fez a proposta de investigação conjunta a Washington no sábado, um dia depois do presidente americano, Barack Obama, ameaçar com represálias em resposta ao ataque. Obama afirmou que Washington não vai ceder a “um ditador” e considerou que a Sony “cometeu um erro” ao cancelar a estreia.

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Nos cálculos de analistas, a Sony pode perder até 500 milhões de dólares com o ataque sofrido em novembro e o cancelamento do filme. A comédia, com James Franco e Seth Rogen, teve orçamento de 44 milhões de dólares (mais de 110 milhões de reais).

(Com agência France-Presse)

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