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EUA planejam cortar fundos de programa da ONU para Palestina

Segundo jornal americano, Trump também vai pedir que reduza drasticamente o número de pessoas que se consideram refugiados palestinos no mundo todo

Por EFE 31 ago 2018, 04h58

Os Estados Unidos anunciarão nas próximas semanas que decidiram cortar todos os fundos concedidos à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, sigla em inglês), o que pode afetar os serviços que essa entidade fornece a milhões de pessoas, informa nesta sexta-feira, 31, o jornal ‘The Washington Post’.

O governo de Donald Trump também planeja pedir que reduza drasticamente o número de pessoas que se consideram refugiados palestinos no mundo todo, com o objetivo de facilitar as negociações em seu plano de paz para Israel, que ainda não foi apresentado formalmente, segundo o jornal.

Essa redução, que busca apenas um décimo dos mais de 5 milhões de pessoas reconhecidas agora como refugiados, eliminaria para a maioria dos palestinos o chamado “direito ao retorno” para as terras disputadas com Israel.

Mas, além disso, a decisão de cortar os fundos à UNRWA – de que também informou nesta semana a revista “Foreign Policy”- iria piorar a situação humanitária em Gaza e poderia estimular mais violência, segundo especialistas.

No mês de janeiro, os EUA já cortaram boa parte das suas contribuições financeiras à UNRWA, de modo que este ano entregou apenas 65 milhões de dólares ao invés dos 360 milhões de dólares previstos, o que causou sérios problemas econômicos para a entidade manter seus serviços.

Cortar os fundos implicaria que esses 65 milhões de dólares seriam a última doação do governo Trump à UNRWA.

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A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, não quis confirmar um possível corte à UNRWA e se limitou a indicar que os fundos para essa entidade ainda estavam “sob revisão”.

Mas na semana passada, o Departamento de Estado anunciou outro corte na ajuda aos palestinos, ao cancelar uma ajuda de 200 milhões de dólares destinados ao financiamento de programas humanitários em Gaza e Cisjordânia.

A relação entre o governo de Trump e as autoridades palestinas se deteriorou desde que o presidente americano reconheceu, em dezembro do ano passado, Jerusalém como capital israelense, reivindicada pela Palestina como sede administrativa e religiosa de seu futuro Estado.

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