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EUA planejam aliviar sanções contra petróleo da Venezuela, diz agência

Medida faz parte de acordo por eleições livres e justas em Caracas; Restrições foram impostas em 2018, por suspeita de fraude na reeleição de Maduro

Por Da Redação
18 out 2023, 18h33

Os Estados Unidos planejam aliviar, de maneira imediata, as sanções sobre petróleo e gás impostas à Venezuela há cinco anos, como parte de um acordo costurado com o governo e oposição venezuelanos para garantir a realização de eleições livres e justas em 2024. A informação, obtida por meio de alto funcionário do Departamento de Estado americano, foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pela agência de notícia Reuters.

As restrições americanas foram impostas em 2018, após autoridades ocidentais levantarem suspeitas sobre fraude na reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Como consequência, Washington proibiu, a partir de 2019, a empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) de exportar seus produtos para uma série de mercados.

Em condição de anonimato, o funcionário do governo americano disse à Reuters que o afrouxamento do bloqueio econômico seria exclusivo ao setor de energia. A decisão, no entanto, poderá ser revertida caso Maduro proíba os candidatos da oposição de concorrer nas eleições de 2024 e não aceite libertar prisioneiros políticos.

+ Lula conversa com Maduro sobre eleições na Venezuela

O presidente americano, Joe Biden, além disso, estaria emitindo licenças e autorizações a Caracas, de forma a permitir a retomada de seus negócios com países caribenhos vizinhos.

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O democrata já havia sinalizado o interesse em reduzir o cerco contra a Venezuela em meio a possíveis concessões de Maduro para garantir um processo eleitoral verdadeiramente democrático. A intenção foi comunicada ao seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, às margens da reunião Juntos por Uma Ibero-América Justa e Sustentável, realizada em abril deste ano.

A decisão de Biden caminha na contramão das propostas do ex-presidente Donald Trump, que defendia uma campanha de “pressão máxima” contra a Venezuela, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

As novas medidas andam lado a lado com o acordo assinado entre o governo Maduro e a oposição, apoiado pelos Estados Unidos, nesta terça-feira 17. O tratado estabelece garantias eleitorais em uma votação monitorada por autoridades internacionais, apesar de ficar aquém das expectativas americanas.

O texto deixou de mencionar, por exemplo, a proibição imposta pelo governo venezuelano a María Corina Machado, líder da oposição, de concorrer a cargos públicos por 15 anos. Não menciona ainda a libertação de presos políticos. Segundo a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos consideram que se trata de “um acordo parcial rumo a um roteiro eleitoral”.

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