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EUA: Muçulmano expulso de avião processa companhia aérea

O estudante falava árabe ao telefone quando teve de deixar aeronave; ele pede indenização por discriminação, sofrimento emocional e violação de direitos

Por EFE
Atualizado em 15 fev 2018, 12h20 - Publicado em 15 fev 2018, 12h20
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  • Um estudante muçulmano entrou com uma ação judicial contra a companhia aérea americana Southwest Airlines por ter sido expulso, em abril de 2016, de um dos seus aviões quando falava por telefone em árabe com um parente antes de decolar do aeroporto de Los Angeles.

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    Khairuldeen Makhzoomi, que estudava na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e tem cidadania americana após chegar como refugiado iraquiano, alegou se sentir “publicamente humilhado” após a expulsão e posterior interrogatório, que segundo ele durou algumas horas.

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    Na época, o estudante afirmou ao Independent que estava contando ao seu tio, que vive no Iraque, como havia sido o jantar na noite anterior com o secretário-geral da ONU. Os policiais então pediram para que ele se retirasse e mesmo depois de não encontrarem nada suspeito, foi impedido de retornar ao avião.

    Makhzoomi pede a Southwest Airlines uma indenização por danos por discriminação, sofrimento emocional e violação de seus direitos civis.

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    Segundo o texto do processo, um dos agentes que o expulsou do avião exigiu ao jovem que “contasse tudo o que sabia sobre os mártires” e que teria que ser “honesto” em sua declaração.

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    No entanto, Makhzoomi argumentou que estava usando a palavra “inshallah”, uma frase islâmica que se significa literalmente “Deus quer”, mas que pode ser usada também para desejar sorte.

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    A Southwest Airlines, que tem sua sede em Dallas, no Texas, disse em comunicado lamentar qualquer experiência negativa de seus clientes e disse que a companhia “não perdoa, como não tolera qualquer tipo de discriminação”.

    Embora os fatos tenham ocorrido em 2016, Makhzoomi entrou agora com o processo após receber assessoria jurídica do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, que também pretende evitar que outros passageiros “sofram esse pesadelo” por questões raciais.

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