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EUA: Milhares pedem clemência para condenado à morte que se diz inocente

Famosos como a socialite Kim Kardashian, a atriz Susan Sarandon e o apresentador de TV Dr. Phil integram o movimento contrário à sentença de Rodney Reed

Por AFP Atualizado em 1 nov 2019, 01h36 - Publicado em 1 nov 2019, 01h34

Cerca de 60 mil americanos, incluindo famosos como a socialite Kim Kardashian, a atriz Susan Sarandon e o apresentador de TV Dr. Phil, pedem clemência para um preso que está no corredor da morte e que será executado em três semanas, alegando que ele é inocente.

Rodney Reed, de 53 anos, será executado com a aplicação de uma injeção letal no Texas no dia 20 de novembro por um crime que nega ter cometido.

“Que loucura! Novas testemunhas se apresentaram para dizer que Rodney não é o assassino!”, publicou no Twitter a empresária Kim Kardashian.

Em 1998, Reed, que é negro, foi condenado à pena capital por um júri formado apenas por brancos por estupro e morte de Stacey Stites, uma mulher branca de 19 anos.

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Um exame de DNA provou que o esperma encontrado na vítima era de Reed, que sempre alegou que mantinha um relacionamento secreto com a jovem, mas que era inocente do crime.

Os advogados de defesa não questionam as provas recolhidas e acreditam na versão de seu cliente, mas afirmam que o culpado seria uma outra pessoa: o noivo da vítima, Jimmy Fennell, um ex-policial já havia cumprido dez anos de prisão por um estupro.

“As evidências de isenção de Reed e que incriminam a Fennell continuam a se acumular”, escreveram os advogados de defesa num pedido enviado na quarta-feira (30) ao escritório de indutos do Texas.

Nesse documento, apresentam vários depoimentos que inocentam seu cliente, entre eles o de uma ex-colega de escola da jovem, que confirmou ter sido informada sobre o relacionamento secreto com Reed.

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Um homem que foi companheiro de cela do ex-policial revelou que Fennell lhe disse que ele matou a noiva porque ela estaria “tendo um caso com um negro”, escreveram os defensores.

Durante as investigações do crime, Fennell foi considerado um suspeito, mas sempre afirmou que não teve participação na morte da noiva.

Os advogados de Rodney Reed também entraram com um recurso no Supremo Tribunal Federal para solicitar a suspensão da execução de seu cliente.

Paralelamente, uma petição publicada na internet pela ativista Helen Prejean e a associação Innocence conseguiu cerca de 60 mil assinaturas para pedir clemência ao governador do Texas, Greg Abbott.

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Ao aderir à campanha, a atriz Susan Sarandon escreveu nas redes sociais: “Rodney Reed é inocente, mas o Texas o matará em 20 de novembro”.

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