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EUA executam 3 prisioneiros após erro durante injeção letal

Desta vez não houve incidentes durante a aplicação do coquetel de drogas

Por Da Redação
18 jun 2014, 22h52
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  • Três condenados foram executados com a aplicação de injeção letal na terça-feira e nesta quarta-feira nos Estados Unidos. Foram as primeiras execuções utilizando esse método desde o episódio controverso envolvendo a morte de um prisioneiro em Oklahoma no final de abril.

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    Marcus Wellons, 58 anos e condenado pelo estupro e assassinato de uma adolescente, foi declarado morto por injeção letal às 23h56 de terça-feira (0h56 em Brasília) em Jackson, no Estado americano da Geórgia. No Missouri, John Winfield, 43 anos, condenado à morte pelo assassinato de duas mulheres, foi declarado morto às 0h10 (2h10 de Brasília). Já John Ruthell Henry, condenado por matar sua mulher em 1985, foi submetido a uma injeção letal na prisão de Raiford, na Flórida, às 19h43 desta quarta-feira (20h43 em Brasília). Nos três casos a Suprema Corte americana rejeitou apelações de última hora.

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    Não houve relatos de incidentes durante as execuções, ao contrário do que ocorreu com o condenado Clayton Lockett, que morreu após uma longa agonia em 29 de abril, em Oklahoma. Desde então, cinco execuções previstas foram suspensas. Lockett morreu 43 minutos depois da injeção com um novo coquetel letal – são previstos no máximo 10 minutos para o processo. A necropsia revelou que a equipe responsável pela execução não conseguiu aplicar a intravenosa e, depois de várias tentativas frustradas, perfurou a veia femoral.

    Em 2014, os EUA executaram vinte e dois prisioneiros. Em todos os casos o método usado foi a injeção letal, segundo a ONG Death Penalty Information Center. A pena de morte existe em 32 dos 50 Estados americanos e mais de 3.000 condenados aguardam ser executados.

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    Os Estados de Oklahoma, Geórgia e Missouri têm uma lei que mantém em sigilo o procedimento da injeção letal. A Geórgia utiliza o anestésico pentobarbital, aparentemente produzido por um laboratório não homologado a nível federal. “Não temos informações suficientes sobre como os estados conseguem o pentobarbital, o que é um grande problema”, disse a especialista Deborah Denno, da Universidade de Fordham.

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    Com a decisão dos laboratórios europeus de negar-se a vender o pentobarbital para quem deseja obter o produto para execuções, os Estados americanos que ainda aplicam a pena de morte têm dificuldades para encontrar barbitúricos. Assim, recorrem a produtos controversos disponíveis em farmácias, mas não homologados pelas autoridades federais.

    Por causa da escassez desses produtos, o governador do Tennessee, Bill Haslam, assinou uma lei que reintroduz o uso da cadeira elétrica para os condenados à morte no caso faltem substâncias para a aplicação de injeções letais. Outros oito Estados americanos permitem que o condenado opte entre a injeção letal e a cadeira elétrica.

    (Com agência France-Presse)

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