EUA: Estado Islâmico representa ameaça sem precedentes
Secretário de Defesa americano diz que organização é mais do que um simples grupo terrorista: 'Unem ideologia, estratégias sofisticadas e destreza militar'
Por Da Redação
22 ago 2014, 06h48
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou na quinta-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) é a maior ameaça enfrentada pelo país nos últimos anos. “Eles vão além de um simples grupo terrorista. Eles unem ideologia, estratégias sofisticadas, destreza militar e são extremamente bem financiados. Isto está além de qualquer coisa que já vimos”, alertou Hagel em uma conferência com jornalistas no Pentágono.
Questionado se a organização terrorista representava um perigo aos Estados Unidos comparável ao da Al Qaeda nos anos anteriores aos atentados de 11 de setembro de 2001, o secretário de Defesa voltou a afirmar que o EI é “tão sofisticado e bem financiado” quanto qualquer outro grupo terrorista já enfrentado pelo país. “Eles são uma ameaça iminente a todos os nossos interesses, no Iraque ou em outras partes”, completou.
Os métodos bárbaros do Estado Islâmico ficaram ainda mais evidentes com a decapitação do jornalista americano James Foley, que havia sido sequestrado pelos jihadistas. Na conferência, Hagel ofereceu condolências à família do repórter de 40 anos.
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Estratégia – Apesar da preocupação com a ameaça do EI, Hagel não falou em mudar a estratégia atual dos Estados Unidos, que tem realizado ataques aéreos seletivos para barrar o avanço dos jihadistas. Nas duas últimas semanas, drones e caças americanos realizaram 89 bombardeios contra posições dos terroristas no norte iraquiano.
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O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também participou da conferência e sugeriu que o grupo militante continuará sendo um perigo até não poder mais contar com suas bases em áreas da Síria sob controle de seus combatentes. “Esta é uma organização com uma visão estratégica apocalíptica, que em algum momento precisa ser derrotada”, afirmou Dempsey.
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(Com agência Reuters)
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