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EUA espionaram e-mails e ligações de brasileiros, diz jornal

Reportagem de 'O Globo' mostra como o país foi alvo na vigilância de dados denunciada pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden

Por Da Redação
6 jul 2013, 18h04
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  • Residentes ou pessoas em trânsito no Brasil, além de empresas instaladas no país, foram alvo de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, em inglês), segundo reportagem deste sábado publicada pelo jornal O Globo. Cerca de 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails foram espionados, de acordo com o jornal.

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    No mês passado, o ex-técnico da CIA Edward Snowden delatou operações de vigilância de comunicações realizadas pela agência nos Estados Unidos e no exterior. Ele está foragido da Justiça do seu país, que o acusa de espionagem por ter vazado os dados de Washington. O WikiLeaks, que fornece apoio a Snowden, informou que ele solicitou asilo a 27 países. O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste sábado que oferecerá asilo ao fugitivo americano.

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    De acordo com os documentos sigilosos que vazaram, o Brasil aparece em destaque nos mapas da NSA, ao lado de países como China, Rússia, Irã e Paquistão. Segundo os dados, os telefonemas e e-mails brasileiros foram espionados graças à aliança corporativa entre uma grande empresa de telefonia americana, que mantém relações de negócio com serviços de telecomunicações no Brasil e no exterior.

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    A reportagem afirma que os documentos não divulgam o nome da companhia de telefonia dos Estados Unidos responsável pela ponte e também diz que não fica claro se as empresas do Brasil estão cientes de como a parceria com os EUA foi utilizada. O que fica demonstrado nos documentos vazados, conforme a reportagem do jornal, é que a NSA usa o programa Fairview para acessar os sistemas brasileiros.

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    Diferentemente do que acontece nos Estados Unidos, onde a NSA precisa de autorização judicial para espionar as comunicações de um residente ou de uma empresa, “investigações” fora das fronteiras americanas não exigem formalidade, segundo ordem presidencial.

    Até o vazamento de Snowden, as espionagens em escala global eram apenas uma suspeita. A confirmação das ações lideradas pelo governo americano tem causado desconforto diplomático com diversos países, especialmente os europeus.

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