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EUA e Rússia assinam acordo para voos compartilhados para o espaço

Os novos voos irão permitir que astronautas e cosmonautas compartilhem as mesmas viagens em direção à Estação Espacial Internacional

Por Matheus Deccache 15 jul 2022, 18h57

Os Estados Unidos e a Rússia assinaram nesta sexta-feira, 15, um acordo que permite a integração dos dois países para voos em direção à Estação Espacial Internacional, permitindo que astronautas e cosmonautas possam viajar a bordo das mesmas naves espaciais. 

Em comunicado, a Roscosmos, agência espacial russa, disse que o acordo com a NASA “é do interesse de ambas as nações e promoverá o desenvolvimento da cooperação no âmbito do programa da Estação, além de facilitar a exploração do espaço para fins pacíficos”.

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A NASA e a Roscosmos, principais parceiros da estação espacial, buscam há anos renovar voos tripulados integrados de rotina como parte de sua aliança civil de longa data. Este é um dos últimos elos de cooperação entre Estados Unidos e Rússia, à medida que as tensões entre os países aumentam por causa da guerra na Ucrânia. 

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De acordo com a agência espacial americana, os primeiros voos integrados sob o novo acordo ocorrerão em setembro com o astronauta  dos Estados Unidos Frank Rubio sendo lançado para a estação espacial do Cosmódromo de Baikonur, alugado por Moscou, no Cazaquistão, ao lado de dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitry Petelin.

Em troca, a cosmonauta Anna Kikina se juntará a dois astronautas americanos e um astronauta japonês em um voo da SpaceX para o laboratório orbital, lançado do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. As duas agências já haviam compartilhado viagens anteriores no ônibus espacial americano e na espaçonave russa Soyuz.

Após a aposentadoria do ônibus espacial, em 2011, os Estados Unidos confiaram na Soyuz para enviar astronautas à estação espacial até 2020, quando a cápsula Crew Dragon da SpaceX reviveu a capacidade de voos espaciais tripulados da NASA e iniciou as viagens de rotina para a Estação Espacial Internacional a partir da Flórida.

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Kikina, engenheira e única mulher no corpo ativo de cosmonautas da Rússia, deve ser a primeira russa a pilotar a nave da SpaceX. Ela vem treinando para a missão na sede da NASA, em Houston, enquanto o acordo estava em negociação. A agência espacial americana disse que ter pelo menos um russo e um americano a bordo da estação espacial é crucial para manter o laboratório funcionando.

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“Tripulações integradas garantem que haja membros da tripulação adequadamente treinados a bordo da estação para manutenção essencial e caminhadas espaciais”, disse a NASA em comunicado nesta sexta-feira.

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