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EUA determinam retirada de americanos do Haiti em meio a protestos

Governo americano diz não ser possível garantir segurança dos cidadãos no país; após 8 dias de violência, presidente Jovenel Moise fez novo apelo ao diálogo

Por Da Redação 15 fev 2019, 04h38
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  • O Departamento de Estado americano determinou, nesta quinta-feira 14, a retirada do Haiti de “todo o pessoal americano que não é de emergência”, evidenciando, em um comunicado, que não é possível garantir a segurada de seus cidadãos no país caribenho.

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    O Haiti chega a oito dias de violentos protestos contra o seu governo, que já deixaram ao menos nove mortos. Também nesta quinta, o presidente Jovenel Moise, alvo dos protestos, rompeu o silêncio dos últimos dias e fez um novo apelo ao diálogo.

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    Moise, que no último dia 7 completou dois anos no poder, disse que vai “lutar para restabelecer a paz e a estabilidade” em seu país, e expressou sua solidariedade com as vítimas dos protestos dos últimos dias, exigindo sua renúncia.

    O presidente haitiano agradeceu o apoio da comunidade internacional, e disse estar disposto a levar o país adiante. “Somente o diálogo pode ajudar o país”, disse ele, acrescentando que há pessoas que não entendem os processos democráticos.

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    O mandatário declarou que não “deixará o país nas mãos de bandidos que querem usar o país” para seus interesses pessoais. O presidente haitiano também pediu para que a polícia prenda todos os “envolvidos no tráfico de drogas e que querem criar terror”.

    Em sua mensagem, o Moise  não explicou as medidas que pretende tomar para resolver a grave crise política e econômica do país e não se referiu ao escândalo de corrupção da Petrocaribe.

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    Durante os protestos, manifestantes exigem justiça nas alegadas irregularidades no programa Petrocaribe, através do qual a Venezuela fornece petróleo ao Haiti a preços reduzidos.

    Uma auditoria apresentada na semana passada pelo Tribunal de Contas revelou irregularidades entre 2008 e 2016 neste programa e apontou para 15 ex-ministros e atuais funcionários que estariam envolvidos neste caso, assim como uma empresa que Moise dirigia antes de chegar à presidência.

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    Os protestos, convocados pelo Setor Democrático e Popular, compostas por líderes de partidos de oposição e grupos sociais, começaram no último dia 7, coincidindo com o segundo aniversário da posse de Moise, cuja renúncia é pedida pelos manifestantes, que ganharam as ruas de Porto Príncipe e de outras cidades do país.

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    (Com EFE)

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