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EUA dão apoio logístico à ofensiva contra terroristas no Mali

Forças americanas fazem transporte aéreo de tropas francesas e equipamentos até a capital Bamako

Por Da Redação
22 jan 2013, 19h46

No mesmo dia em que os Exércitos malinês e francês retomaram o controle de duas importantes cidades centrais do Mali, Diabaly e Douentza, as forças americanas deram início ao transporte aéreo de tropas francesas e equipamentos de uma base no sul da França até Bamako, por meio de aviões de modelo C-17.

Entenda o caso

  1. • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
  2. • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
  3. • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
  4. • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.

Segundo um porta-voz do comando americano para a África, dois voos teriam chegado na segunda-feira, e um terceiro nesta terça-feira. O transporte aéreo ainda deve continuar nos próximos dias. “Os voos são programados em função das necessidades do Exército francês”, afirmou. Além dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Bélgica, Canadá e Dinamarca também dão apoio logístico à intervenção francesa.

O ministro de Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, saudou o avanço das tropas como “um claro sucesso militar para o governo de Bamako e para as forças francesas que dão apoio às operações”. Os soldados franceses que atuam junto das tropas africanas rumam para o norte do Mali, onde os radicais islâmicos da Al Qaeda teriam se refugiado depois dos bombardeios iniciados pela França.

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O recente atentado no campo de gás de In Aménas, na Argélia, atribuído ao grupo islâmico Batalhão de Sangue, é considerado uma reação dos rebeldes ao apoio do governo argelino à intervenção francesa no Mali. Mais cedo, um representante de Mokthar Belmokthar, o terrorista que comandou o ataque à usina de gás fez ameaças via imprensa à França, considerando o ataque ao complexo como um “sucesso”.

Terror – O Batalhão de Sangue nasceu há pouco tempo a partir da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI). Segundo o governo argelino, todos os terroristas são subordinados a Belmokthar, que fundou a milícia no fim do ano passado depois de ser expulso da Al Qaeda magrebina, por insubordinação.

Belmokthar é um jihadista veterano conhecido por tomar reféns e contrabandear desde imigrantes ilegais até cigarros. Ele nasceu em 1972 na Argélia e viajou ao Afeganistão em 1991 para combater o governo local. Nesses combates, perdeu um olho, o que lhe rendeu o apelido de “Zarolho”.

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