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Premiê afirma que 37 estrangeiros foram mortos em ataque

Número anunciado por Abdelmalek Sellal é provisório, já que ainda há reféns desaparecidos após atentado em campo de exploração de gás

Por Da Redação
21 jan 2013, 13h23

O primeiro-ministro da Argélia afirmou nesta segunda-feira que 37 reféns estrangeiros de oito nacionalidades foram mortos no campo de exploração de gás de Tingantourine, perto de In Amenas, no leste do país. O premiê Abdelmalek Sellal disse ainda que o ataque foi coordenado por um militante canadense.

Segundo Sellal, o atentado foi planejado ao longo de dois meses, no Mali. Além do Canadá, o grupo incluiria integrantes do Egito, Tunísia, Níger, Mauritânia, Argélia e também do Mali. O primeiro-ministro afirmou que 29 terroristas foram mortos e três foram capturados vivos. Todos fazem parte do grupo de Mokhtar Belmokhtar, um dos fundadores da Al Qaeda no Magreb, que montou seu próprio grupo armado islâmico em outubro do ano passado.

Inicialmente, os terroristas tentaram sequestrar um ônibus que levava funcionários estrangeiros da usina para um aeroporto próximo. “Eles começaram a atirar contra o ônibus e receberam uma dura resposta dos soldados que guardavam o veículo”, disse o premiê. Depois do ataque frustrado ao ônibus, o grupo entrou no campo de gás e fez reféns no local.

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O número anunciado pelo primeiro-ministro ainda é provisório, já que ainda há estrangeiros desaparecidos depois do atentado, que teve início na última quarta-feira. Sellal não especificou a nacionalidade das vítimas, mas sabe-se que entre os mortos está um francês, três americanos, três britânicos, dois romenos, seis filipinos e sete japoneses.

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Apoio – Sellal apoiou a decisão das forças da Argélia de atacar o local, afirmando que o objetivo dos sequestradores era “explodir” o campo de exploração de gás. “Os terroristas também atiraram na cabeça de alguns reféns”, ressaltou, segundo a rede BBC.

Apesar de o premiê argelino apontar um período de pelo menos 60 dias para o planejamento do ataque, os terroristas disseram se tratar de uma retaliação ao apoio da Argélia à intervenção da França no Mali, iniciada este mês.

O primeiro-ministro britânico David Cameron afirmou nesta segunda-feira, em comunicado, que a responsabilidade pelas mortes é dos terroristas e que o incidente é uma prova da ameaça que esses grupos impõem à região e também à Grã-Bretanha. Ele defendeu uma resposta internacional à ameaça. “Nosso papel é ajudar os governos da região a combater esta ameaça”, disse.

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Segundo Cameron, os órgãos de inteligência e contraterrorismo vão ajudar a encontrar e desmantelar a rede que realizou o ataque em In Amenas. “No Mali, vamos trabalhar com os malaios e os aliados internacionais e apoiar a França”.

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