EUA: Coreia do Norte não será compensada por provocações
Obama recebeu presidente sul-coreana em Washington e disse que os dois países vão manter a postura de dissuasão em relação ao regime do Norte
Por Da Redação
7 Maio 2013, 17h08
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul concordaram em manter uma postura de dissuasão em relação à Coreia do Norte e em não recompensar o comportamento provocativo de Pyongyang, disse o presidente Barack Obama nesta terça-feira. Ele recebeu a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, na Casa Branca e os dois falaram com os jornalistas.
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“Os dias em que a Coreia do Norte criava uma crise para induzir concessões acabaram”, disse Obama. “A presidente Park e eu compartilhamos a opinião de que vamos manter uma dissuasão forte, que não vamos recompensar comportamentos provocativos. Mas continuamos abertos à perspectiva de a Coreia do Norte tomar um caminho pacífico. Até agora, pelo menos, não vimos ações por parte dos norte-coreanos indicassem que eles estão preparados para ir em outra direção”.
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Park, que faz sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo, no final de fevereiro, reiterou que não vai tolerar a escalada de agressões do Norte. Tema que ela já havia abordado em seu discurso de posse.
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Nesta segunda, autoridades americanas informaram que a Coreia do Norte havia retirado mísseis Musudan de uma base de lançamento na Costa Leste do país. Os foguetes haviam sido posicionados na região no início de abril.
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Sanção chinesa – Também nesta terça, o Banco da China anunciou a interrupção das transações e o fechamento da conta do estatal Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, o principal operador de moeda estrangeira do país comunista. No breve comunicado divulgado pela instituição, não foi dada nenhuma razão para a decisão e o banco se recusou a comentar o assunto.
O fechamento é a primeira ação significativa anunciada por uma entidade chinesa para restringir suas negociações com os norte-coreanos. Desde fevereiro, quando o regime de Kim Jong-un realizou um novo teste nuclear no país, a comunidade internacional vem adotando medidas para pressionar as autoridades do Norte a desistir de seu programa nuclear e de mísseis balísticos. Em entrevista à agência Reuters, Zhang Liangui, especialista em Coreia do Norte da Escola do Partido Central da China, disse que o Banco da China deve estar preocupado com a sua reputação internacional. “É realmente uma ação muito notável. Ao tomar essa decisão, deve haver considerações políticas, bem como considerações sobre os seus próprios interesses”, disse.
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O banco foi atingido por sanções dos Estados Unidos em março, depois de Washington acusar a instituição de ajudar a financiar o programa nuclear de Pyongyang. Os EUA proibiram qualquer transação entre entidades e indivíduos americanos com a instituição. O Japão seguiu o exemplo e a Austrália deve fazer o mesmo em breve. Especialistas dizem que o posicionamento de Washington foi pensado para que bancos estrangeiros que fazem negócios com os americanos pensem duas vezes antes de negociar com o Banco de Comércio Exterior norte-coreano, da mesma forma que os bancos tornaram-se cautelosos em ter relações com as instituições financeiras do Irã, que também sofre sanções
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