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EUA afirmam que Rússia prepara sabotagem para justificar invasão à Ucrânia

Na manhã desta sexta-feira (14), sites do governo ucraniano saíram do ar após ataque hacker

Por Ernesto Neves Atualizado em 14 jan 2022, 16h10 - Publicado em 14 jan 2022, 14h37

O governo dos Estados Unidos acredita que a Rússia prepara ações de sabotagem para justificar uma futura invasão à Ucrânia.

A Casa Branca ainda não divulgou detalhes sobre essas evidências, mas uma autoridade do alto escalão do governo de Joe Biden disse à imprensa americana que já foram interceptadas comunicações e movimentação de Moscou nesse sentido.

Segundo o  oficial, “a Rússia está preparando um pretexto para a invasão, inclusive por meio de atividades de sabotagem e divulgação de informações falsas, acusando a Ucrânia de preparar um ataque iminente contra forças russas no leste do país”.

O oficial, que falou ao jornal The New York Times sob a condição de anonimato, afirmou que “os militares russos planejam iniciar essas atividades semanas antes da invasão, que poderá começar entre meados de janeiro e fevereiro”.

Ainda de acordo com militar, esse mesmo método foi utilizado durante a invasão da Criméia, em 2014.

Já o porta-voz do Pentágono, o general John Kirby, afirmou que informações obtidas sobre a movimentação de Moscou “são muito críveis”.

Entre os órgãos afetados pelo ataque hacker estão os ministérios da Educação, Situações de Emergência e Relações Exteriores.

Ao mesmo tempo que as páginas entravam em colapso, os hackers postaram mensagens ameaçadoras em ucraniano, russo e polonês.

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“Ucranianos, tenham medo e se preparem para o pior. Todos os seus dados pessoais foram tornados públicos”, dizia trecho da mensagem.

A acusação dos americanos acontece um dia após a conclusão da cúpula diplomática entre a Otan e a Rússia que se estendeu pelas cidades de Genebra, Bruxelas e Viena.

Essas negociações terminaram sem nenhum acordo para retirar as cerca de 100.000 tropas russas concentradas na fronteira ucraniana.

Por outro lado, Estados Unidos e Otan também rejeitaram a demanda de Moscou para retirar tropas ocidentais de antigos países pertencentes do bloco comunista.

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