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Chefe da Otan alerta para ‘risco de conflito’ após reunião com a Rússia

Encontro realizado nesta quarta-feira (12) não conseguiu arrefecer ânimos no leste europeu

Por Ernesto Neves Atualizado em 12 jan 2022, 13h55 - Publicado em 12 jan 2022, 13h25

O encontro entre representantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos, e a Rússia realizado nesta quarta-feira (12), em Bruxelas, não conseguiu arrefecer os ânimos na Europa.

A reunião de cúpula foi convocada para discutir a situação da Ucrânia, atualmente cercada por 100.000 soldados russos enviados à região pelo presidente Vladimir Putin.

O secretário-geral da aliança, o norueguês Jens Stoltenberg, afirmou que há “chance real de conflito na região”.

“Existem diferenças significativas entre os aliados da Otan e a Rússia”, afirmou ao fim do encontro.

“Nossas oposições não são fáceis de superar, mas é positivo que a Otan e a Rússia estejam reunidos em torno da mesma mesa e que as duas partes se engajem em tópicos importantes”, prosseguiu.

Já a negociadora americana, a diplomata Wendy Sherman, disse foi mais incisiva. Segundo Wendy o abandono das negociações pelos russos mostra que o Kremlin “nunca foram sérios nas suas intenções”.

Após o encontro, o Kremlin acusou o Ocidente de ignorar as demandas russas e afirmou que não permitirá que as negociações “se arrastem indefinidamente”.

A Rússia mantém a posição de que a expansão da Otan – de 16 membros ao final da Guerra Fria para 30 agora, incluindo um grande número de ex-estados comunistas, representa ameaça à sua segurança. E que é necessário “traçar linhas vermelhas” agora para proteção própria.

Stoltenberg afirmou ainda que somente a Otan e a Ucrânia podem decidir se o país vai passar a integrar a aliança militar no futuro. A Ucrânia é considerada candidata em potencial desde 2008.

Ainda de acordo com Stoltenberg, a Rússia “pagará um alto preço” caso decida usar a força contra a Ucrânia

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O secretário-geral confirmou que a Otan pode enviar tropas adicionais para aliados do leste se a Rússia agredir novamente Ucrânia. Em 2014, o Kremlin anexou a província ucraniana da Criméia.

Stoltenberg disse que a Otan está aberta para uma nova rodada de conversas com Moscou sobre questões como controle de armas, implantação de mísseis e medidas de fortalecimento da confiança.

A Rússia, por sua vez, pediu mais tempo para voltar com uma resposta sobre os temas.

 

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