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EUA acham 1 milhão de peças piratas nas Forças Armadas

Segundo relatório do Senado, 70% dos componentes falsificados vêm da China

Por Da Redação
22 Maio 2012, 07h21
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  • Mais de um milhão de peças eletrônicas piratas, a maioria fabricada na China, estão em uso em aeronaves da Força Aérea e da Marinha dos Estados Unidos. A descoberta foi feita após uma investigação do Comitê das Forças Armadas do Senado americano, que concluiu em relatório publicado nesta segunda-feira que os componentes falsificados representam um enorme perigo para a segurança nacional dos EUA.

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    De acordo com o documento, a investigação comandada pelos senadores Carl Levin (democrata) e John McCain (republicano) encontrou cerca de 1.800 casos de utilização de peças piratas. Em 70% deles, rastreou a fabricação dos componentes até a China. Na lista de pirateados estão o maior avião cargueiro da Aeronáutica americana, helicópteros de operações especiais e aeronaves de vigilância da Marinha.

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    O levantamento, disse o senador Levin, “revela como a inundação de peças falsificadas, sobretudo da China, ameaçam a segurança nacional e das tropas americanas”. A investigação, segundo o parlamentar, “domonstra o fracasso da China para policiar o mercado flagrante de peças falsificadas – uma falha que China a precisa corrigir”, declarou.

    Vistos – O relatório do comitê do Senado americano afirma ainda que o governo chinês negou conceder vistos para a equipe do comitê viajar até o país asiático a fim de prosseguir seu trabalho. Um representante da Embaixada da China em Washington teria alegado que a questão era “sensível” e poderia “prejudicar” entre os dois países.

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    Os chineses, porém, não são os únicos responsabilizados pela introdução de componentes piratas no arsenal militar americano. O relatório indica que as autoridades dos EUA e empresas terceirizadas que prestam serviço às Forças Armadas contriubuíram para deixar mais vulnerável a rede de fornecedores de equipamentos de defesa ao não detectarem as falsificações ou não reportá-las.

    “A falha de uma única peça eletrônica pode deixar um soldado, marinheiro, piloto ou fuzileiro vulnerável na pior hora possível”, afirma o documento, que ainda o Departamento de Defesa “desconhece o alcance e o impacto de peças falsificadas em sistemas de defesa” e o uso indiscriminado de componentes de “distribuidores independentes” é inaceitável.

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