Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Estado Islâmico lucra até US$ 200 milhões por ano com antiguidades, diz Rússia

Os militantes do Estado Islâmico (EI) estão lucrando entre 150 milhões e 200 milhões de dólares por ano com o tráfico de antiguidades saqueadas de sítios históricos, de acordo com o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin. “Cerca de 100 mil objetos de importância global, provenientes de 4.500 sítios arqueológicos, nove deles presentes na lista […]

Por Da Redação
6 abr 2016, 20h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os militantes do Estado Islâmico (EI) estão lucrando entre 150 milhões e 200 milhões de dólares por ano com o tráfico de antiguidades saqueadas de sítios históricos, de acordo com o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin.

    Publicidade

    “Cerca de 100 mil objetos de importância global, provenientes de 4.500 sítios arqueológicos, nove deles presentes na lista de Patrimônio Mundial da Unesco, estão sob o controle do Estado Islâmico na Síria e no Iraque”, afirmou o embaixador em carta ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas divulgada nesta quarta-feira. “O lucro obtido com o comércio ilegal de antiguidades e tesouros arqueológicos é estimado entre 150 milhões e 200 milhões de dólares por ano”, declarou.

    Publicidade

    Leia também:

    Rebelde que comeu o coração de um soldado é morto na Síria

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Explosão de projétil com material tóxico mata 15 membros do EI no Iraque

    Estado Islâmico ameaça derrubar Torre Eiffel e invadir Roma

    Publicidade

    O contrabando de objetos, escreveu Churkin, é organizado pela divisão de antiguidades do Estado Islâmico dentro do equivalente a um ministério de recursos do grupo. Somente os que têm a autorização podem escavar, remover e transportar antiguidades.

    Continua após a publicidade

    Detalhes do departamento do grupo para espólios de guerra já foram revelados pela agência de notícias Reuters, que analisou alguns documentos apreendidos pelas Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos em uma ação em maio de 2015 na Síria. Contudo, a carta de Churkin fornece novas informações sobre o caso.

    Publicidade

    O enviado russo afirmou que as antiguidades saqueadas são na sua maior parte contrabandeadas via território turco. Churkin afirmou que joias, moedas e outros objetos são levados à Turquia, onde grupos criminosos produzem documentos falsos sobre a sua origem. “As antiguidades são então oferecidas a colecionadores de vários continentes, geralmente em leilões na internet em sites como eBay e lojas online especializadas”, disse.

    (Com Reuters)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.