O Estado Islâmico fez mais um ataque à história ao destruir o sítio arqueológico assírio de Nimrud, no Iraque. O Ministério do Turismo e Antiguidades informou nesta quinta-feira que os terroristas usaram “veículos pesados” para atacar as ruínas do século XIII a.C., uma das mais celebradas heranças arqueológicas do país.
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Em comunicado, o ministério iraquiano condenou as “ações criminosas” e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que realize uma reunião de emergência para discutir como proteger a herança cultural do país. “O Iraque representa a primeira linha de defesa contra o EI, e é necessário cessar esta situação dramática pela qual o mundo civilizado está passando e fazer frente, juntos, a este ataque à cultura e à humanidade”.
Nimrud é uma antiga cidade localizada às margens do Rio Tigre que aparece na Bíblia com o nome Kalakh. Foi uma das capitais da Assíria e está localizada cerca de 30 quilômetros a sudeste de Mosul, capital da província de Nínive, onde o EI destruiu estátuas milenares na última semana.
O Estado Islâmico tomou o controle de Mosul, segunda maior cidade do Iraque, em junho do ano passado. A região abriga perto de 1.800 dos 12.000 sítios arqueológicos registrados no país. A informação sobre a destruição das estátuas surgiu após relatos de que os terroristas incendiaram a biblioteca da cidade, com mais de 8.000 manuscritos.
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(Com agência EFE)