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Estado Islâmico assume autoria de ataque que matou 39 na Tunísia

O grupo terrorista já havia emitido um comunicado se dizendo responsável pelo ataque a uma mesquita do Kuwait, também ocorrido nesta sexta-feira

Por Da Redação
26 jun 2015, 21h39
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  • O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado que deixou 39 mortos em um complexo de resorts litorâneos na cidade tunisiana de Sousse. Os jihadistas clamaram responsabilidade pelo ataque desta sexta-feira através de uma mensagem postada no Twitter. “Nosso irmão, o soldado do califado, Abu Yihya al-Kairouni, atingiu seu alvo, o hotel Imperial, apesar das medidas de segurança”, diz a mensagem. Na declaração, os radicais chamam o hotel tunisiano de “bordel” e afirmam que as vítimas eram “infiéis”. O EI usa o termo para designar todos aqueles que não compactuam com a interpretação radical do Islã que rege as atrocidades dos terroristas.

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    Três homens armados entraram nos hotéis e abriram fogo de forma indiscriminada contra as pessoas que estavam no local, entre elas alguns turistas estrangeiros. Cidadãos britânicos, alemães e belgas estão entre as vítimas. De acordo com um porta-voz do ministério do Interior da Tunísia, Mohammed Ali Aroui, um dos autores do ataque, armado com um fuzil Kalashnikov, morreu. Outro terrorista foi preso e o terceiro ainda é procurado pela polícia. Acredita-se que os extremistas estavam disfarçados de banhistas quando tiveram acesso ao complexo de resorts.

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    A Tunísia está em alerta desde março, depois que homens armados entraram ao Museu Bardo, o maior do país, localizado na capital Túnis, e mataram 22 estrangeiros, em um ataque que foi considerado um dos piores em uma década. Depois do atentado ao museu, o setor do turismo, um dos motores da economia tunisiana, teve resultados muito ruins em abril, com uma queda de 25,7% do número de turistas em relação ao ano anterior.

    O EI já havia emitido um comunicado se dizendo responsável pela explosão em uma mesquita na capital do Kuwait, chamada de Cidade do Kuwait. O atentado, também ocorrido nesta sexta-feira, matou ao menos 25 pessoas e deixou mais de duzentas feridas. O EI não se pronunciou sobre o ataque terrorista que vitimou uma pessoa em Lyon, na França. As autoridades francesas e o Departamento de Estado americano afirmaram que os três atentados não possuem ligações entre si.

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    Os ataques ocorreram durante o mês sagrado do Islã, o Ramadã. Apesar dos EUA negarem que haja uma ligação entre os atentados, nesta terça-feira, o EI incitou seus seguidores a intensificar os ataques durante o mês sagrado contra os cristãos e mesmo muçulmanos que não estão de acordo com os “preceitos do califado”. “Eu não acredito que as investigações estejam em um nível em que as autoridades saibam exatamente o que motivou cada um destes atentados e se o Ramadã foi um fator relevante”, disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby. “É muito cedo para afirmar isso agora”, finalizou.

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    (Com agência Reuters)

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