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Hollande descarta vínculo entre atentados em França e Tunísia

Apesar de não haver relação entre os dois ataques desta sexta-feira, o presidente da França disse que "o terrorismo é nosso adversário e está por todas as partes"

Por Da Redação
26 jun 2015, 13h42

O presidente da França, François Hollande, descartou que haja relação entre os atentados ocorridos nesta sexta-feira próximo a Lyon, no sudeste de seu país, e na Tunísia, além do fato de que ambos foram atos terroristas. Hollande, que falou com seu colega tunisiano logo após ser informado sobre os fatos, disse que “não há vínculo” entre os ataques e que “o terrorismo é nosso adversário, que está por todas as partes”, se referindo também ao atentado no Kuwait. Os ataques desta sexta-feira resultaram em uma morte na França, 28 na Tunísia e pelo menos 25 mortos no Kuwait.

Hollande, que reuniu o Conselho de Defesa no Palácio do Eliseu poucas horas depois do atentado em uma fábrica de gases industriais, afirmou que foi decretado o máximo nível de alerta antiterrorista na região de Ródano-Alpes para os próximos três dias. Perante a ameaça terrorista, Hollande lembrou que o dispositivo antiterrorista é o maior “em décadas” e indicou que o nível de alerta já é alto em todo o território. “Não há dúvida da capacidade de nosso país de se proteger, sem cair em precipitações e improvisações. Temos de fazer o necessário para proteger nossos cidadãos e respeitar nossas liberdades”, disse o líder, que assegurou que “nesse sentido” são as recentes leis antiterroristas aprovadas na França.

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Segunda pessoa é detida em investigação sobre atentado na França

A vítima fatal do ataque na França é um homem de 50 anos “covardemente assassinado”, disse Hollande, acrescentando que o atentado deixou duas pessoas levemente feridas quando o terrorista bateu seu veículo contra bujões de oxigênio “para provocar uma explosão”. Além disso, o presidente francês prestou homenagem à “coragem” das forças da ordem, em particular do bombeiro que rendeu o agressor, o que permitiu sua detenção.

François Hollande explicou que a investigação se dirige agora a determinar se o detido, Yassin Salhi, de 35 anos e pai de três filhos, contou com a ajuda de cúmplices. Fontes próximas à investigação indicaram que o morto era o gerente da empresa de entregas na qual Salhi trabalhava.

(Com agência EFE)

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