Moradores da região reclamam de problemas respiratórios causados pelas grandes bolhas de 'cheiro terrível'
Por Da Redação
Atualizado em 29 abr 2022, 14h24 - Publicado em 29 abr 2022, 13h12
A cidade de Mosquera, na Colômbia, está lutando contra grandes bolhas de espuma branca. O fenômeno teria sido originado por detergentes despejados em um rio local e está causando transtornos aos moradores da região, que fica arredores da capital Bogotá.
A espuma teria começado a se espalhar na última terça-feira, 26, invadindo o perímetro urbano do bairro de Los Puentes, em Mosquera. Para além do cheio forte, moradores relatam os efeitos nocivos do material flutuante que está se aglomerando e grudando nos edifícios.
“O cheiro é terrível, tivemos que aguentar o cheiro por muito tempo”, afirmou a colombiana Luz Mariela Diaz à agência de notícias AFP.
A grande dimensão da espuma também está assustando a moradora, que teme ser “engolida” pela bolha branca. “Se alguém cair lá, não conseguiremos encontrar”, disse.
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Em meio a temores de que a substância pudesse ser tóxica, o prefeito da cidade, Gian Gerometta, tentou tranquilizar a população afirmando que um estudo feito com amostras da espuma não encontrou nenhum efeito nocivo à saúde pública.
Abro hilo para explicar la situación medioambiental que está sucediendo en el sector de Los Puentes en #Mosquera 🧵 pic.twitter.com/45qNTiWjxC
Em publicação no Twitter, Gerometta garantiu que a prefeitura já estava trabalhando para remover a espuma e normalizar a situação socioambiental na área. Ele explicou que o fenômeno ocorreu devido ao despejo de resíduos e detergentes no rio Bojaca, e que o problema foi agravado pela estação chuvosa e o acúmulo de matéria vegetal na água.
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No entanto, uma residente do local, Claudia Esperanza Garzon, disse à agência de notícias Reuters que teve que usar um inalador por causa do efeito da espuma em seus pulmões. O lojista Luis Romero reclamou que os clientes estavam sendo afastados pelo mau cheiro.
“Esta espuma afeta tudo”, declarou. “A espuma cai nas portas e tudo apodrece.”
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