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Escolha de Biden ao Pentágono pode ser primeiro negro a comandar Defesa

General reformado Lloyd Austin, que liderou tropas americanas durante a incursão em Bagdá em 2003, ainda precisa ser confirmado pelo Senado

Por Da Redação Atualizado em 8 dez 2020, 11h46 - Publicado em 8 dez 2020, 11h32
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  • General reformado Lloyd Austin fala a comitê do Senado dos Estados Unidos. 08/03/2016
    General reformado Lloyd Austin fala a comitê do Senado dos Estados Unidos. 08/03/2016 (Brendan Smialowski/AFP)

    O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja nomear o general reformado Lloyd Austin, que liderou tropas americanas durante a incursão em Bagdá em 2003, para ser o próximo secretário de Defesa, segundo a mídia local. A escolha pode ser revelada oficialmente já nesta terça-feira, 8, de acordo com o portal Politico.

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    Veterano de conflitos no Iraque e no Afeganistão, o militar de 67 anos superou a até então favorita ao cargo, a ex-subsecretária de Defesa Michele Flournoy, em meio à crescente pressão sobre o próximo presidente democrata para que que nomeie mais minorias em cargos importantes de seu gabinete.

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    Se for confirmado pelo Senado, Austin se tornará o primeiro afrodescendente a comandar o maior Exército do mundo em poder de fogo, no qual a comunidade negra está fortemente representada.

    A indicação, no entanto, é vista com cautela por setores mais progressistas. Depois de deixar as Forças Armadas, em 2016, Austin passou a trabalhar na indústria privada, como muito de seus antecessores, e é membro do conselho de administração da fabricante de armas Raytheon Technologies.

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    Além disso, o general não é conhecido por seu lado político. Ele às vezes escorregou em audiências no Congresso, incluindo uma sessão em 2015, quando reconheceu que o programa de US$ 500 milhões do Departamento de Defesa para formar um grupo de combatentes sírios não havia gerado resultados. 

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    O jornal The New York Times e os canais CNN e ABC confirmaram a informação, citando fontes próximas à decisão. A equipe de Biden ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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    Austin também atuou como ex-diretor do Comando Central do Exército (Centcom), organismo que supervisiona as ações militares no Oriente Médio.

    O general passou quatro décadas no Exército, se formou na tradicional Academia Militar de West Point e seguiu uma carreira com ampla gama de atribuições, desde liderar pelotões, comandar grupos de logística e supervisionar recrutamentos até postos de alto escalão no Pentágono.

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    Em março de 2003 assumiu o posto de assistente do comandante de divisão da 3ª Divisão de Infantaria quando esta partiu do Kuwait para Bagdá na invasão americana do Iraque. Do fim de 2003 até 2005 permaneceu no Afeganistão e comandou a Força Tarefa Conjunta Combinada 180, principal grupo de operações para estabilizar a região.

    Assumiu o comando do Centcom em 2013 e esteve à frente da luta contra o grupo Estado Islâmico. Austin substituiu Jim Mattis, que deixou o posto para se tornar secretário de Defesa do presidente republicano Donald Trump entre 2017 e 2019.

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    Biden, que assume a Presidência em 20 de janeiro, já anunciou outros membros do seu governo, incluindo uma equipe da área da Saúde para liderar os esforços de combate à pandemia do novo coronavírus. Entre os nomes está Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, que será o principal conselheiro médico do democrata.

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