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Erdogan pede autocrítica do partido após derrota em eleições locais turcas

Presidente da Turquia diz que sua coalizão terá 'ponto de virada' e promete consertar falhas depois do maior fracasso para sua sigla em 20 anos de governo

Por Da Redação
1 abr 2024, 09h11

O presidente da Turquia, Tayyip Recep Erdogan, disse na manhã desta segunda-feira, dia 1º, que sua coalizão no governo não alcançou o resultado desejado nas eleições locais de domingo, prometendo realizar uma autocrítica e resolver as falhas. O discurso ocorreu após a maior derrota eleitoral do líder turco em seus mais de 20 anos no poder.

Em discurso aos seus apoiadores em Ancara, Erdogan declarou que as eleições não foram um fim, mas sim um “ponto de virada” para a sua aliança. O presidente turco acrescentou que o ciclo eleitoral, que começou em maio passado, com a corrida presidencial, e que esgotou a economia da Turquia, já terminou.

Golpe duro

A população puniu Erdogan e o seu Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) em eleições locais nacionais no domingo, frustrando a esperança do presidente em reconquistar a chefia dos municípios de Istambul e Ancara – que a oposição venceu em 2019. O pleito reafirmou a oposição como força política e reforçou o presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, como principal rival do presidente.

Com a maioria dos votos contados, Imamoglu ganhou a corrida para prefeito de Istambul, maior cidade do país, por 10 pontos percentuais, enquanto seu Partido Popular Republicano (CHP) conquistou a liderança da capital, Ancara, novamente e ainda ganhou outros 15 prefeituras ao redor da Turquia.

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Esta foi a pior derrota para Erdogan e seu partido nas suas mais de duas décadas no poder, o que tem potencial de assinalar uma mudança no cenário político dividido do país. Seus resultados foram piores do que indicavam pesquisas de opinião, que já previam uma performance desanimadora devido ao aumento da inflação, à insatisfação entre eleitores islâmicos e, em Istambul, à força de Imamoglu, que conquistou votos inclusive fora da base do CHP, caracterizada pela secularidade.

“Esta noite, 16 milhões de cidadãos de Istambul enviaram uma mensagem aos nossos rivais e ao presidente”, disse Imamoglu, ex-empresário de 53 anos, que entrou na política em 2008 e é agora apontado como um provável candidato presidencial. Ele também pediu que Erdogan renunciasse.

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