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Equador reconhece presença intermitente das Farc em seu território

Por Da Redação
13 jan 2012, 15h53

Villa de Leyva (Colômbia), 13 jan (EFE).- O ministro de Defesa do Equador, Javier Ponce, reconheceu nesta sexta-feira na Colômbia, onde realiza uma visita oficial, que no interior de seu país existe ‘presença intermitente’ das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

‘Nós sempre reconhecemos uma presença intermitente das Farc, eles entram para descansar, para abastecer-se. Sempre soubemos que isso existe, por isso realizamos constantemente operações na fronteira’, afirmou Ponce depois de reunir-se com seu colega colombiano, Juan Carlos Pinzón, na cidade de Villa de Leyva, a 173 quilômetros de Bogotá.

O ministro equatoriano acrescentou que ‘com 30% de presença militar na fronteira’ estão ‘constantemente combatendo esta presença intermitente dos membros das Farc’.

Uma fonte do Ministério da Defesa equatoriano consultada pela Agência Efe em Villa de Leyva confirmou que essa percentagem de uniformizados custodiando a fronteira comum ‘corresponde a um total de dez mil homens desdobrados, dos quais sete mil são permanentes e o restante atua dependendo das necessidades’.

Os ministros da Defesa dos dois países avançam desde ontem na busca por mecanismos de cooperação em matéria de segurança na fronteira, uma vez superada o que consideram a primeira etapa do restabelecimento das relações diplomáticas, reconheceu Ponce na véspera.

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Os Governos de Equador e Colômbia restauraram no final de 2010 as relações diplomáticas, quebradas em 2008 por causa de um bombardeio não autorizado das Forças Militares colombianas contra um acampamento das Farc em território equatoriano.

Naquele bombardeio, ocorrido no dia 1º de março de 2008, morreram pelo menos 26 pessoas, entre elas o porta-voz dessa guerrilha, conhecido como Raúl Reyes, um equatoriano e quatro mexicanos.

A ação militar foi denunciada pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que a considerou uma violação à soberania nacional, o que o levou a romper as relações diplomáticas com o Governo do então presidente Álvaro Uribe.

Só quando Juan Manuel Santos sucedeu Uribe em 2010, os laços diplomáticos foram restaurados com a intenção de colaborar em matéria de segurança ao longo dessa complicada fronteira comum. EFE

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