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Entusiastas planejam maior busca pelo monstro do Lago Ness em 50 anos

Organizadores da caçada afirmam que vão usar drones e equipamentos acústicos para encontrar criatura; Evento espera centenas de voluntários

Por Da Redação
21 ago 2023, 12h06

O recém-renovado Loch Ness Centre, na Escócia, anunciou nesta segunda-feira, 21, que fará uma expedição de dois dias no próximo final de semana, 26 e 27 de agosto, para procurar o lendário monstro do Lago Ness na região das Terras Altas. A busca, que promete ser a maior do tipo em cinquenta anos, espera centenas de participantes, que terão acesso a recursos como drones e equipamentos acústicos.

O mito moderno do monstro do Lago Ness nasceu há 90 anos, quando Aldie Mackay, gerente do hotel Drumnadrochit, testemunhou o que descreveu como uma “besta aquática”. O avistamento foi divulgado pelo jornal local Inverness Courier, que ainda existe, e se difundiu tanto que não há hoje quem não conheça a história de um monstro indescritível vivendo nas profundezas do lago escocês.

O Loch Ness Centre fica localizado bem no antigo hotel Drumnadrochit, onde Aldie Mackay trabalhava.

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A nova caçada pela criatura mitológica está envolta em expectativas, já que os voluntários vão usar equipamentos de pesquisa nunca antes aplicados no Lago Ness. De forma inédita, as equipes terão acesso a drones para produzir, lá do alto, imagens térmicas da água, com câmeras de luz infravermelha que identificam objetos pelo calor que emanam. Além disso, também terão a postos hidrofones, equipamentos acústicos que podem detectar sons muito distantes, abaixo da superfície da água.

O evento ocorre em parceria com a Loch Ness Exploration, equipe voluntária de pesquisa. Alan McKenna, um dos membros da organização, fará briefings aos participantes da busca no Loch Ness Center todas as manhãs sobre as descobertas.

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“Esperamos inspirar uma nova geração de entusiastas do Lago Ness, criando uma oportunidade real de contribuir pessoalmente para esse mistério fascinante que cativou tantas pessoas de todo o mundo”, disse em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

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Fraser Campbell, diretor do Cobbs Group, dono do novo hotel Drumnadrochit, assim como outras pousadas na margem oeste do lago, relatou ao Guardian que o interesse renovado no mito levou a números “inacreditáveis” de reservas durante a temporada de férias de verão do Hemisfério Norte.

A construção de uma lenda

A menção mais antiga de um monstro nas proximidades do Lago Ness remonta à Idade Média, quando acredita-se que o monge irlandês St. Columba encontrou uma “besta aquática” no rio Ness, que flui do lago.

A história ganhou os holofotes mundiais em 1933, quando o Inverness Courier informou sobre o avistamento de uma “criatura parecida com uma baleia” por Aldie Mackay. Depois da publicação, o gerente de hotel admitiu que sabia sobre a antiga história de uma “besta” nas proximidades do lago bem antes de avistá-la.

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Desde a década de 1940, a criatura é carinhosamente conhecida como “Nessie”. Na década de 1960, a Escócia criou o Loch Ness Investigation Bureau. Em 1972, o órgão empreendeu a maior busca no lago até hoje.

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Porém, apenas em 1987 a Operação Deepscan implantou equipamentos de sonar em toda a largura do lago. Como resultado, eles afirmaram ter encontrado um “objeto não identificado de tamanho e força incomuns”.

Mais recentemente, em 2018, uma equipe internacional de pesquisadores também fez uma pesquisa de DNA do lago. Eles procuraram evidências de espécies incomuns na área e, posteriormente, descartaram a presença de quaisquer animais grandes que possam estar por trás dos relatos de um monstro no lago.

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