Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Enfermeiro alemão é condenado à prisão perpétua por matar pacientes

Niel H., de 38 anos, foi considerado culpado em duas acusações de homicídio e duas de tentativa de homicídio. Segundo relatório psiquiátrico, ele confessou ter matado trinta pessoas

Por Da Redação
26 fev 2015, 20h47
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um tribunal do norte da Alemanha condenou um enfermeiro à prisão perpétua nesta quinta-feira por matar pacientes com overdoses de remédios para o coração. O réu confessou administrar o medicamento em doses excessivas porque gostava de tentar ressuscitar os pacientes.

    Publicidade

    Niel H., de 38 anos, foi considerado culpado em duas acusações de homicídio, duas de tentativa de homicídio e outra de lesões corporais graves. O sobrenome dele não foi divulgado atendendo às regras alemãs de proteção à privacidade.

    Publicidade

    Leia mais:

    Enfermeiro alemão confessa ter matado 30 doentes terminais

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Os promotores na corte distrital de Oldenburg afirmaram que o réu estava entediado e queria praticar seus “excelentes” – em suas próprias palavras – conhecimentos em ressuscitação. Se uma primeira tentativa fosse bem-sucedida, em alguns casos ele repetia o processo.

    Na semana passada, o enfermeiro disse no julgamento que agiu por impulso e pediu desculpas aos familiares das vítimas, informou a rede britânica BBC. Os crimes ocorreram na Clínica Delmenhorst, perto de Oldenburg, entre 2003 e 2005.

    Publicidade

    Em um julgamento inicial, em 2008, ele foi condenado a sete anos e meio de prisão por tentativa de homicídio. A escala de suas ações criminosas, no entanto, só ficou evidente quando a polícia começou a investigar o número de mortes no período em que o enfermeiro trabalhava na clínica.

    Continua após a publicidade

    Apesar de ter sido acusado por três assassinatos, a corte decidiu que ele era culpado apenas de dois, uma vez que não foi possível provar sua responsabilidade no terceiro caso.

    Publicidade

    No entanto, um relatório psiquiátrico apresentado à corte em janeiro afirma que o enfermeiro confessou ter causado a morte de trinta pacientes. Outros sessenta que também receberam medicação excessiva conseguiram sobreviver. Acredita-se que o número de vítimas pode ser ainda maior. A investigação policial envolve pelo menos 200 mortes, em clínicas em que ele trabalhou em Oldenburg e Wilhelmshaven.

    (Da redação de VEJA.com)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.