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‘Energia nuclear irá crescer no mundo’, diz diretor da AIEA

Amano deu a declaração ao sair de uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, que defende o fim progressivo das centrais nucleares

Por Da Redação
26 jul 2011, 09h12
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  • A produção de energia nuclear seguirá crescendo em todo mundo, apesar do trágico acidente ocorrido em março na central nuclear de Fukushima, afirmou nesta terça-feira, em Tóquio, Yukiya Amano, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). “É certo que o número de reatores irá aumentar, embora o ritmo desse crescimento não seja mais tão acelerado quanto antes”, disse Amano.

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    O diretor-geral da AIEA, um ex-diplomata, deu a declaração ao sair de uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, que defende o fim progressivo das centrais nucleares no país – onde o risco de novos abalos sísmicos é muito grande. “Alguns países, entre eles a Alemanha, revisaram sua política de energia nuclear, mas muitos outros precisam de reatores nucleares, sobretudo para lutar contra as emissões de gases do efeito estufa e o aquecimento global”, afirmou. “O mais importante de tudo é garantir a segurança das instalações.”

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    Ajuda – Amano ofereceu ao primeiro-ministro japonês o respaldo do organismo para a descontaminação da zona de Fukushima, epicentro da pior crise nuclear desde a de Chernobyl. Durante o encontro, Amano e Kan acordaram seguir cooperando para controlar a situação na central, cujo sistema de resfriamento ficou seriamente danificado pelo grande tsunami provocado pelo terremoto de 11 de março no nordeste do Japão.

    O chefe da AIEA explicou que pôs à disposição de Kan a experiência da agência em áreas de descontaminação das zonas afetadas pela radiação e na extração das barras de combustível nuclear utilizado. Segundo Amano, o chefe do governo japonês insistiu em sua disposição de cooperar “plenamente” com a AIEA para levar os reatores de Fukushima a uma “parada fria”, abaixo dos 100 graus centígrados, até janeiro de 2012.

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    Amano, que está no Japão para uma visita de seis dias, visitou na segunda-feira a central de Fukushima para avaliar os avanços para conter a crise. Na quarta-feira, participará da reunião anual da ONU sobre desarmamento na cidade de Matsumoto.

    (Com agência France-Presse)

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