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Embargo europeu ao Banco Central iraniano será parcial

Sanções não atingirão comércio legítimo nem pagamento da dívida externa

Por Da Redação
19 jan 2012, 17h21

Os países da União Europeia definiram nesta quinta-feira que as sanções do bloco a serem adotadas contra o Banco Central iraniano não irão congelar totalmente os ativos da instituição financeira. A intenção europeia é bloquear os recursos usados pelo governo de Teerã para financiar seu programa nuclear, mas sem atrapalhar o “comércio legítimo” com a República Islâmica nem impedir que o pagamento da dívida iraniana com os países europeus seja interrompido.

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Reunidos em Bruxelas, na Bélgica, os embaixadores dos 27 países-membros da União Europeia aprovaram o acordo sem discussão alguma, o que sinaliza que não há divergências sobre o texto e que, portanto, ele já estaria concluído. Resta apenas ele ser aprovado pelo conselho de ministros das Relações Exteriores, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira.

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Segundo as fontes diplomáticas, o bloco de países busca congelar ativos do Banco Central iraniano no continente europeu a fim de evitar que a entidade “saque recursos da Europa” para financiar o programa nuclear de Teerã. As transações legítimas, que não sofrerão com o embargo, são aquelas feitas em setores da economia considerados “não perigosos” ou as que beneficiam diratamente a população do Irã.

Petróleo – Os países da União Europeia, porém, ainda não concluíram totalmente os detalhes do bloqueio às importações de produtos petrolíferos iranianos. Os 27 membros do bloco buscam aprovar a imposição de um embargo que seria implantado gradualmente até julho, mas ainda há divergências entre os países.

Grécia, Itália e Espanha, por exemplo, defendem um período de transição mais amplo, pois são mais dependentes do petróleo iraniano. Outras nações, lideradas pela França e Alemanha, desejam aplicar o embargo o mais rápido possível, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, que sancionaram o petróleo iraniano para pressionar a República Islâmica a abandonar seu programa nuclear.

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Terremoto – Apesar da proximidade da adoção de novas sanções contro o país, o Irã voltou suas atenções nesta quinta-feira para socorrer os feridos em um terremoto de 5,5 graus na escala Richter que atingiu a cidade de Neyshabur, na região nordeste. Ao menos 100 pessoas ficaram machucadas por causa do tremor de terra, informou a televisão estatal iraniana.

A maioria dos feridos não apresentou lesões graves, mas 15 pessoas que tiveram fraturas na cabeça, pés e mãos seguem internadas. O terremoto, que ocorreu às 16h05 no horário local (11h35 em Brasília), causou o corte de todas as linhas de telefonia fixa e móvel da cidade e seus arredores.

Situado entre placas tectônicas, o Irã costuma sofrer tremores diários, mas leves. O último terremoto de grande intensidade, em dezembro de 2006, destruiu grande parte da histórica cidade de Bam, no leste do país, e matou mais de 31.000 pessoas. O tremor mais devastador, de 7,7 graus na escala Richter, aconteceu em junho de 1990 nas províncias de Zanjan e Gilan. Mais de 37.000 pessoas morreram e 27 cidades foram destruídas.

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(Com agência EFE)

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