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Em raro discurso, Bashar Assad convoca sírios para a luta

Ditador chama rebeldes de 'marionetes do Ocidente'. E descarta ajuda externa

Por Da Redação
6 jan 2013, 07h56
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  • O ditador sírio Bashar Assad realizou neste domingo seu primeiro discurso à população do país desde junho do ano passado. Ele lamentou o sofrimento dos sírios em meio a guerra civil que assola a região – a ONU estima que 60.000 pessoas tenham morrido durante o conflito – e pediu que cada cidadão defenda a Síria dos grupos rebeldes que tentam tirá-lo do poder. (veja o vídeo)

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    Assad classificou os rebeldes como um bando de criminosos que são “inimigos da população e inimigos de Deus”. O ditador ainda afirmou que a oposição contra seu governo não é uma revolução. “Para tanto, seria preciso haver pessoas pensando e uma ideia na qual se baseassem”, afirmou. “É preciso um líder para uma revolução. Quem é o líder dessa revolução?”.

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    Ao convocar os sírios para ajuda-lo no combate aos rebeldes, Assad afirmou que a população não deve esperar por ajuda estrangeira. Segundo ele, uma intervenção internacional na Síria levaria o país ao desastre. O ditador disse ainda que os rebeldes são apenas marionetes do Ocidente – e que não negocia com os serviçais, mas com os chefes. Nesse contexto, agradeceu o apoio da China, Rússia e Irã, que teriam se colocado contra a intervenção das nações ocidentais no país.

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    O ditador acusou a rede terrorista internacional Al Qaeda de estar por trás das forças rebeldes e afirmou que seu governo não negociará com pessoas que possuem ideias terroristas.

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    Em novembro, Assad concedeu uma entrevista a uma emissora de TV da Rússia – aliada de seu regime – e afirmou que “viveria e morreria na Síria”.

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    O conflito – Contaminados pela energia da revolta que ficou conhecida como Primavera Árabe e já havia derrubado os ditadores da Tunísia e do Egito, os sírios saíram às ruas pela primeira vez em 15 de março de 2011 para protestar contra a tortura de estudantes acusados de criticar Bashar Assad, no poder há 12 anos. O Exército reprimiu o movimento, motivando novas manifestações. Mas à medida que os rebeldes ganham força, o regime aumenta sua violência contra eles.

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    Após mais de cinco meses de levantamentos, pesquisadores das Nações Unidas cruzaram várias fontes de informação e chegaram a uma lista de 59.648 pessoas mortas entre 15 de março de 2011 e 30 de novembro de 2012.

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