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Pressionado, Xi Jinping vai a hospital e se mostra no combate a epidemia

País registra 908 mortes pelo surto do coronavírus causador de pneumonia, 40.627 enfermos e 140.000 casos suspeitos

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h29 - Publicado em 10 fev 2020, 13h24

Sob escrutínio público desde a morte do médico Li Wenliang, primeiro a reportar os casos de coronavírus e censurado pelo seu governo, o presidente da China, Xi Jinping, realizou nesta segunda-feira, 10, uma visita a bairros e hospitais de Pequim. Nesta segunda aparição pública desde o início da epidemia, em dezembro, Xi mostrou-se em plena supervisão dos esforços de contenção da epidemia que já matou 908 pessoas no país e contaminou mais de 40.000 em todo o mundo.

A última vez que Xi apareceu em público foi na semana passada, durante uma visita ao Camboja. Desta vez, a imprensa estatal chinesa divulgou vídeos do presidente acenando para os moradores de um prédio residencia de Pequim e dentro de um hospital local, onde fez uma vídeo conferência com os médicos que estão trabalhando em Wuhan, epicentro da epidemia.

Segundo agência de notícias estatal Xinhua, o objetivo do presidente é estar na “linha de frente” dos esforços de Pequim em conter a disseminação do coronavírus e assegurar que o suprimento de necessidades básicas estejam sendo entregues.

Sua visita também ocorre no dia seguinte do registro da morte de 97 pessoas vítimas do coronavírus. A epidemia forçou o governo a colocar dezenas de cidades em quarentena e a adotar outras medidas restritivas, como a interrupção do transporte publico, para tentar conter a disseminação do vírus. O governo central também construiu dois hospitais em tempo recorde para tratar dos doentes na província de Hubei.

Apesar das acusações de censura e de postergação do anúncio da epidemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou as medidas adotadas pelo governo chinês. Alertou, porém, que os atuais números de mortos e enfermos pode ser apenas “a ponta do iceberg”. Somente na China há mais de 140.000 casos suspeitos. Ao redor do mundo, foram confirmados 390 casos de coronavírus.

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Um cruzeiro aportado em Hong Kong com 3.700 pessoas a bordo ficou de quarentena por cinco dias. De todos os passageiros e tripulantes, 130 foram diagnosticados com o coronavírus e seguem internados.

(Com AFP)

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