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Em discurso, Sergio Massa fala de respeito aos valores democráticos

Candidato reconheceu a vitória de Milei e disse que o presidente eleito deve dar garantias sobre o funcionamento político, social e econômico do país

Por Da Redação Atualizado em 19 nov 2023, 20h36 - Publicado em 19 nov 2023, 20h31

Antes dos resultados oficiais, o candidato à presidência da Argentina Sergio Massa falou a seus apoiadores, reconhecendo a derrota para o candidato ultra-liberal, Javier Milei. “As notícias não são aquelas que esperávamos”, disse Massa. “Entrei em contato com Milei para parabenizá-lo e desejar-lhe boa sorte, pois é o presidente que a maioria dos argentinos elegeu para os próximos quatro anos.”

Após agradecer aos votos que recebeu e aos funcionários que participaram das eleições que, segundo ele, mostram que a Argentina tem um “sistema democrático forte e transparente, que respeita os resultados”, Massa reafirmou a necessidade do candidato eleito respeitar o federalismo e os valores democráticos.

“Os argentinos escolheram outro caminho. A partir de amanhã, a responsabilidade, a tarefa de dar certezas, de transmitir garantias sobre o funcionamento político, social e econômico da Argentina, cabe ao novo presidente eleito e esperamos que o faça”, afirmou Massa. A partir de agora, o atual presidente, Alberto Fernández, vai participar da transição.

Longa carreira política

Derrotado em disputa apertada contra o ultra-liberal Javier Milei, Sergio Massa, de 51 anos, é um candidato experiente, com longa carreira política. Ficou conhecido pela relação tumultuada com os Kirchner, que começou como apoio, passou a ruptura e chegou a um eventual realinhamento nas eleições anteriores à presidência.

Massa começou a carreira política ainda na adolescência, militando pelo partido-liberal conservador União do Centro Democrático (UCD). Admirador de Carlos Menem, mudou para o Partido Judicialista e foi assessor do cantor Palito Ortega, candidato a vice-presidente pelo peronismo nos anos 1990.

Ainda jovem, aos 27 anos, elegeu-se deputado provincial de Buenos Aires. Nessa época, começou sua aproximação com o kirchnerismo. Nomeado para dirigir a Administração Nacional de Segurança Social (ANSES), cargo importante por conta da responsabilidade em controlar pensões e aposentadorias, manteve-se no cargo a pedido de Nestor Kirchner, eleito presidente em 2003. Ficou na função até 2007, quando se elegeu prefeito de Tigre, município da província de Buenos Aires.

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Rompeu com os Kirchner alguns anos depois, em 2013, quando fundou o partido Frente Renovadora, que propunha a criação de uma via central, ou “larga avenida ao meio”, como chamou. Com o novo partido, foi eleito deputado nacional e tentou alcançar a presidência em 2015, como opção aos dois candidatos mais “tradicionais”, Daniel Scioli e o eleito, Mauricio Macri.

Em 2019, reatou com a grande coligação peronista e kirchnerista Frente de Todos, depois que a Cristina Kirchner cedeu a cabeça de chapa a Alberto Fernández, seu ex-chefe de gabinete. Com a vitória, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados. Em julho de 2022, assumiu o Ministério da Economia.

 

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