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DSK está a um passo da liberdade, diz advogado de defesa

Equipe do ex-chefe do FMI diz que reunião com os promotores foi 'construtiva'

Por Da Redação
7 jul 2011, 10h01
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  • “É muito importante destacar que o encontro não foi para discutir um acordo de confissão, porque Dominique Strauss-Kahn não vai se declarar culpado de nenhum crime”, diz Ben Brafman

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    Dominique Strauss-Kahn está muito perto de conseguir a liberdade. O otimismo é do advogado de defesa Ben Brafman, que saiu confiante do encontro que teve na quarta-feira com os promotores do processo movido pela camareira de um hotel de luxo em Nova York que acusa o ex-chefe do FMI de estupro.

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    “A reunião foi muito construtiva. É muito importante destacar que o encontro não foi para discutir um acordo de confissão, porque Dominique Strauss-Kahn não vai se declarar culpado de nenhum crime”, afirmou Brafman ao jornal americano The New York Post, após uma conversa a porta fechadas no escritório do promotor-chefe, Cyrus Vance, que durou mais de duas horas.

    Não foram revelados detalhes do encontro, mas o advogado de defesa insistiu que todas as acusações contra seu cliente devem ser arquivadas, uma vez que a camareira perdeu toda a credibilidade ao entrar em contradição em seus depoimentos e depois que foram descobertas ligações dela com atividades criminosas, inclusive tráfico de drogas. A inversão no papel da vítima resultou em uma reviravolta no caso na semana passada, quando DSK ganhou liberdade condicional e teve até o valor pago pela fiança devolvido.

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    “O processo de investigação continua e nenhuma decisão foi tomada”, limitou-se a dizer o promotor, na saída da reunião, enfatizando que nada mais seria dito. Ainda assim, pela expressão sorridente de Strauss-Kahn após ser informado por seus advogados sobre o que foi conversado entre acusação e defesa, o resultado deve mesmo ser satisfatório para ele. Apesar da resistência de Vance em adiantar algo, crescem os rumores de que o caso será encerrado na próxima audiência judicial, marcada para o dia 18. Se for realmente inocentado, DSK terá o passaporte devolvido e poderá voltar para casa, na França.

    Afastamento – O advogado da camareira, Kenneth Thompson, criticou o fato de ter sido excluído da reunião sigilosa entre acusação e defesa e pediu que o promotor-chefe seja afastado do caso. Ele acusa um assistente de Cyrus Vance de vazar informações à imprensa, prejudicando sua cliente.

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    “Promotor distrital Vance, pedimos sinceramente que o seu departamento voluntariamente se exima do caso Strauss-Kahn, e que o senhor nomeie um promotor especial”, diz Thompson, em uma carta enviada na quarta-feira. Logo depois, Vance afirmou que não vai deixar o processo.

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