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Dois passageiros do avião desaparecido viajavam com passaporte roubado

Documentos de um italiano e um austríaco haviam sido roubados na Tailândia em 2012. Famílias e autoridades locais confirmam que eles não estavam a bordo

Por Da Redação
8 mar 2014, 16h08
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  • Duas pessoas que estavam a bordo do Boeing 777, da companhia aérea Malaysia Airlines, que desapareceu na noite de sexta-feira com 239 pessoas, possuíam passaportes roubados, informaram autoridades da Itália e Áustria. Apesar de seus nomes constarem da lista do voo MH370, eles não estavam no avião, conforme relataram suas famílias.

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    Um dos passageiros viajava com o passaporte de um homem austríaco de 30 anos, que teve seu documento roubado na Tailândia em 2012, disse o ministro do Exterior da Áustria neste sábado ao jornal Die Welt. O outro viajou com o passaporte de um italiano, que também teve seu documento furtado na Tailândia há um ano e meio, confirmou o ministro do Exterior da Itália.

    Local do acidente

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    O voo MH370, com 227 passageiros e 12 tripulantes de treze nacionalidades, perdeu contato com o controle de tráfego aéreo perto da província de Ca Mau, no extremo sul do Vietnã, a caminho de Pequim. A aeronave deveria ter contactado a torre de controle da cidade de Ho Chi Minh, mas não o fez.

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    O Boeing 777-200 deixou Kuala Lumpur logo após a meia-noite de sexta-feira, com previsão de chegada a seu destino às 6h30 de sábado no horário local (19h30 de sexta, em Brasília). O voo passaria ao controle de tráfego aéreo de Ho Chi Minh às 17h22 GMT (14h22 de Brasília), mas não apareceu. Segundo a companhia aérea, o avião não alertou qualquer problema durante o trajeto. Não houve relatos de mau tempo e nenhuma indicação sobre por que o Boeing desapareceu das telas de radares cerca de uma depois de ter decolado de Kuala Lumpur.

    Em seguida, o ministério da Defesa vietnamita lançou uma missão de socorro em parceria com a Malásia e a China. O ministro francês dos Transportes, Frédéric Cuvillier, ofereceu neste sábado às autoridades vietnamitas e malaias ajuda da França nas buscas do avião desaparecido.

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    Segundo a Malaysia Airlines, o Boeing transportava 153 chineses, 38 malaios, 7 indonésios, 6 australianos, quatro americanos, quatro franceses, dois canadenses, dois ucranianos, dois neozelandeses, um austríaco, um russo, um holandês e um taiuanês. Havia duas crianças a bordo. No Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur e em Pequim, os familiares dos passageiros esperam ansiosamente notícias.

    Companhia aérea – A Malaysia Airlines é considerada uma das companhias mais seguras da região, com registro de poucos acidentes. O mais grave foi em 1977, quando um avião caiu no sul da Malásia, matando os 93 passageiros e os sete membros da tripulação.

    Um novo acidente seria uma péssima notícia para a empresa, que vem perdendo dinheiro ante a concorrência de companhias de baixo custo como a AirAsia. Em 2012, a Malaysia Airlines admitiu estar em crise financeira e registrou seu quarto trimestre consecutivo de perdas no final do ano passado.

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