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Desaparecidos em naufrágio são 29, diz Guarda Costeira

Número de passageiros e tripulantes de navio não localizados foi revisto

Por Da Redação
16 jan 2012, 19h00
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  • A Guarda Costeira italiana revisou na noite desta segunda-feira o número de desaparecidos no naufrágio do transatlântico Costa Concordia. De acordo com o governo italiano, há ainda 29 pessoas não localizadas – quatro tripulantes e 25 passageiros – e não 16, como havia sido divulgado anteriormente. Ao todo, a embarcação trazia 4.234 pessoas quando encalhou e naufragou na costa da Toscana. Seis mortos foram confirmados até o momento: quatro turistas, sendo um italiano, um espanhol e dois franceses, e um marinheiro peruano – a sexta vítima não foi identificada.

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    Entenda o caso

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    1. • O navio Costa Concordia viajava com 4.234 pessoas quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, por volta das 21h30 do dia 13 de janeiro (hora local).
    2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que começou a encher de água. O comandante teria tentado se aproxima da ilha, mas a embarcação encalhou em um banco de areia e virou.
    3. • Seis mortos foram confirmados até o momento; ainda há 29 desaparecidos.
    4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contamição da área do naufrágio.

    “Uma hora atrás eu recebi um relatório da administração (local) de Grosseto (distrito da ilha de Giglio) segundo o qual 29 pessoas continuavam desaparecidas”, disse o comandante da Guarda Costeira, Marco Brusco, em declarações à televisão italiana. Segundo Brusco, a estimativa anterior não tinha levado em conta um grupo de alemães desaparecidos.

    Meio ambiente – As operações de resgate dos desaparecidos foram retomadas no início da tarde desta segunda-feira, após terem sido interrompidas por cerca de três horas em razão do mau tempo e de ondas fortes na área do acidente. Durante o dia, cresceu o temor de que as 2.380 toneladas de combustível carregadas pelo navio vazem para o mar, provocando uma tragédia ambiental.

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    O ministro italiano do Meio Ambiente, Corrado Clini, já afirmou que pode decretar situação de emergência na área do naufrágio. Ele confirmou que, nesta segunda, as equipes de resgate detectaram o vazamento de material líquido ainda não identificado em torno do transatlântico, que estava com os tanques cheios quando encalhou na última sexta-feira.

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    Capitão – Suspeito de ter causado o naufrágio por ter feito o transatlântico sair do seu curso normal, o capitão Francesco Schettino permance preso. Nesta segunda, o advogado do comandante, Bruno Leporatti, alegou que ele “salvou a vida de milhares de passageiros e integrantes da tripulação” ao “pôr em prática uma manobra de emergência difícil, trazendo o navio para águas rasas”.

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    Bruno Leporatti, porém, não comenta quais razões teriam obrigado o capitão do Costa Concordia a fazer a alegada “manobra de emergência”. Para a Promotoria, ela só foi necessária devido a um “erro técnico” do capitão, que teria causado o naufrágio. Segundo o promotor Francesco Verusio, responsável pelo caso, Schettino estava na ponte de comando do transatlântico no momento do acidente e cometeu um “grave erro”, admitido pela empresa proprietária do navio.

    Schettino, que será ouvido nesta quarta-feira, deve ser indiciado por homicídio culposo múltiplo e abandono de navio, entre outras acusações, de acordo com Verusio. Se for considerado culpado por todas as acusações, disse Verusio, o capitão pode ser condenado a até 15 anos de prisão.

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    (Com agência France-Presse)

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