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Delegação israelense viaja ao Catar para negociar cessar-fogo em Gaza

Iniciativa ocorre após o fracasso da última rodada de conversa com o Hamas, que não pôde implementar trégua antes do início do mês sagrado do Ramadã

Por Da Redação
18 mar 2024, 10h23

Uma delegação israelense viajou para Doha, no Catar, nesta segunda-feira, 18, para participar de uma nova rodada de negociações presenciais a respeito de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pelo jornal americano The New York Times, com base em depoimentos de funcionários próximos das tratativas.

A iniciativa ocorre depois de Israel e o grupo terrorista palestino Hamas não terem conseguido fechar um acordo de trégua, como havia sido estipulado, antes do mês sagrado muçulmano do Ramadã, que começou no dia 10 de março. Enquanto isso, em Tel Aviv e outras cidades israelenses, aumenta a pressão da população contra o governo de Benjamin Netanyahu pela libertação dos reféns ainda detidos em Gaza.

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Nova rodada

Segundo o NYT, a delegação israelense inclui David Barnea, o chefe da Mossad, agência de inteligência estrangeira; Ronen Bar , o diretor do Shin Bet, que é o serviço de segurança interna; e um representante do Exército israelense. Como de costume, eles negociarão com representantes do Hamas por meio de mediadores do Catar e do Egito.

O jornal americano também disse que, na última quinta-feira 14, o Hamas apresentou uma nova proposta de trégua sem aquela que era uma de suas principais exigências iniciais: que Israel concordasse com um cessar-fogo permanente e imediato em troca do início de uma troca de reféns e prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses.

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Isso pode facilitar as tratativas, já que, há meses, os líderes do grupo palestino defenderam exclusivamente um cessar-fogo abrangente e a retirada completa das forças israelenses de Gaza. Tel Aviv, por sua vez, rejeitou esses termos repetidamente, indicando que estaria aberta apenas a uma pausa temporária nos combates.

O impasse foi visto com maus olhos pelas populações de ambos lados. Palestinos que enfrentam deslocamentos forçados e vivem uma crise humanitária marcada pela inanição ficaram frustrados porque Israel e o Hamas ainda não chegaram a um acordo. Enquanto isso, as famílias dos reféns levantaram preocupações sobre o destino dos seus parentes, em cativeiro desde o dia 7 de outubro de 2023.

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