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Curdos acusam Estado Islâmico de utilizar armas químicas

Governo do Curdistão afirma que o grupo terrorista usou gás clorino durante combate em uma via de acesso à segunda maior cidade do Iraque, Mosul, em janeiro

Por Da Redação
14 mar 2015, 16h33
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  • O Conselho Regional de Segurança do Curdistão afirmou neste sábado que possui evidências de que o grupo Estado Islâmico utilizou armas químicas contra militantes curdos em um ataque ocorrido no dia 23 de janeiro deste ano. O conselho declarou que os extremistas utilizaram gás clorino durante combate em uma via de acesso à segunda maior cidade do Iraque, Mosul, próxima à fronteira com a Síria.

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    Os curdos divulgaram um vídeo que mostra um caminhão do Estado Islâmico trafegando na via onde o confronto ocorreu. Durante o conflito armado, uma fumaça branca começou a sair do veículo e se transformou em uma nuvem após a explosão do caminhão. Posteriormente, os militantes encontraram vinte latas metálicas dentro do veículo envolvido no ataque.

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    De acordo com representantes do conselho, dezenas de curdos tiveram de receber tratamento médico após o combate e apresentaram sintomas como tontura, náusea, vômitos e fraqueza. Amostras dos uniformes dos soldados e do solo foram coletadas e analisadas por um laboratório, que encontrou traços de gás clorino. “O fato de o Estado Islâmico depender de tais táticas demonstra que eles perderam sua iniciativa e estão dependentes de medidas desesperadas”, declarou o governo curdo, em nota.

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    O clorino é um químico que foi utilizado pela primeira vez como arma na Primeira Guerra Mundial. Os efeitos do seu uso à época foram desastrosos, já que máscaras não eram disponibilizadas em massa. A substância possui muitos usos industriais, mas, como arma, ela pode sufocar as vítimas até a morte.

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    Essa não foi a primeira vez que o Estado Islâmico foi acusado de empregar o clorino em combate. Em outubro do ano passado, autoridades iraquianas afirmaram que os extremistas utilizaram cilindros da substância em confrontos nas cidades de Balad e Duluiya. Os militantes também são acusados de utilizar a arma química na cidade síria de Kobani.

    (Com Estadão Conteúdo)

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