O feriado da Páscoa será prolongado para os venezuelanos dos setores público e privado em função da crise energética na Venezuela. De acordo com um decreto assinado pelo presidente Nicolás Maduro e divulgado nesta quarta-feira, os venezuelanos paralisarão as atividades entre os dias 19 e 27 de março para reduzir o consumo de eletricidade e também de água.
“Tomei a decisão de declarar toda a Semana Santa, desde o sábado, 19 de março, até ao domingo de Ressurreição, 27 de março, como feriados para todos os trabalhadores públicos do país e para toda a educação nacional, para todos os estudantes de liceus e universidades”, disse Maduro.
Para Francisco Martínez, presidente da Fedecámaras, a associação do comércio venezuelana, a folga extendida afetará a já limitada capacidade de produção do país e refletirá nas prateleiras.
Na semana passada, o ministro de Energia da Venezuela, Luis Motta Dominguez, alertou que é crítico o nível da água na barragem de Guri, uma das principais fontes de energia do país. Nesta quarta, porém, ele insistiu que a Venezuela não está à beira de um colapso e pediu que o setor privado siga o decreto de Maduro. “É uma questão de cooperação”, disse.
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(Da redação)