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Covid-19: Com quarentena adotada mais cedo, EUA poupariam 36.000 vidas

Cientistas ligados a Barack Obama alertam para preparação de estoques de insumos médicos para segunda onda de contaminação

Por Da Redação
Atualizado em 21 Maio 2020, 13h56 - Publicado em 21 Maio 2020, 13h35
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  • Nova York, o estado mais afetado pelo coronavírus nos EUA: 17.514 mortes a menos se isolamento tivesse começado uma semana antes - 13/04/2020 (Andrew Kelly/Reuters)

    Os Estados Unidos teriam poupado 36.000 vidas e a contaminação de 700.000 pessoas se tivessem adotado as medidas de isolamento social uma semana antes, constatou estudo da Universidade de Columbia publicado na quarta-feira 20. A pesquisa também constata que, com duas semanas de adiantamento, cerca de 900.000 pessoas não teriam contraído a doença a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, e 53.000 pacientes teriam sobrevivido.

    Nos Estados Unidos, a quarentena e o distanciamento social demoraram a serem implementados. Por semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se negou em admitir o perigo que o coronavírus representava, enquanto os governadores estaduais começavam aos poucos a entender a dinâmica da pandemia e a preparar suas regiões para o pior.

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    Nova York foi o estado mais afetado, com 364.249 casos e 28.758 mortes, quase um terço de todos os óbitos no país. Se a quarentena fosse no estado tivesse sido imposta uma semana mais cedo, 209.987 pessoas não teriam adoecido e 17.514 não teriam morrido, segundo o estudo.

    O custo da pandemia também foi alto para a economia americana. Nesta quinta-feira, 21, o Departamento do Trabalho informou que mais 2,4 milhões de pessoas deram entrada no benefício de auxílio desemprego. Ao todo, mais de 38 milhões estão desempregados desde a escalada da Covid-19 no país. Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia americana irá encolher 5,9% em 2020.

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    Segunda onda

    Apesar de a disseminação doença estar diminuindo nos grandes centros urbanos, a propagação do vírus começou a se alastrar para o interior do país. Cientistas que integraram a gestão de epidemias do governo do ex-presidente Barack Obama alertaram nesta quinta-feira que os Estados Unidos têm apenas três meses para reconstruir seu estoque nacional de insumos médicos de emergência ou os testes para a Covid-19 ficarão cada vez mais escassos assim que uma nova onda de contaminação atinja o país.

    “A preparação para o ressurgimento (da doença) tem de ser iniciado agora. E precisa ser em nível nacional, em cooperação e coordenação com as autoridades locais e estaduais”, diz carta assinada por John Holdren, conselheiro de Obama para a ciência, e mais nove cientistas que trabalharam na Casa Branca com o ex-presidente.

    Nesta quinta, os Estados Unidos contabilizam 1.556.749 de infectados e 93.606 mortes, enquanto os recuperados são 294.312, segundo dados levantados em tempo real pela Johns Hopkins University. O país continua a ser o epicentro mundial da Covid-19.

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