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Correa promete manter asilo a Assange se for reeleito

Presidente equatoriano é candidato nas eleições marcadas para 17 de fevereiro

Por Da Redação
24 jan 2013, 09h22

O presidente do Equador, Rafael Correa, prometeu na noite de quarta-feira que manterá o asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, caso seja reeleito nas eleições de 17 de fevereiro. O presidente reiterou que a solução para o caso do australiano, que permanece isolado na embaixada de Quito em Londres desde 19 de junho, “está nas mãos de Grã-Bretanha, Suécia e da União Europeia em geral”.

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Entenda o caso

  1. • Julian Assange é acusado de agressão sexual por duas mulheres da Suécia, mas nega os crimes, diz que as relações foram consensuais e que é vítima de perseguição.
  2. • Ele foi detido em 7 de dezembro de 2010, pouco depois que o site Wikileaks, do qual é o proprietário, divulgou milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana que revelam métodos e práticas questionáveis de muitos governos – causando constrangimentos aos EUA.
  3. • O australiano estava em prisão domiciliar na Grã-Bretanha, até que em maio de 2012 a Justiça determinou sua extradição à Suécia; desde então, ele busca meios jurídicos para ter o caso reavaliado, com medo de que Estocolmo o envie aos EUA.

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“Mas é claro. Se as circunstâncias não mudaram, como vamos tirar o asilo?”, disse Correa em uma entrevista à rede de televisão Gama TV. “Nós, de acordo com o direito internacional, demos o asilo, está dada a proteção do estado equatoriano, mas a prepotência de alguns países é assim. Imagine se nós fizéssemos isso”, expressou o governante.

Em outra entrevista ao mesmo canal na noite de quarta-feira, outro candidato, o banqueiro Guillermo Lasso, garantiu que também manterá o asilo a Assange se vencer as eleições, embora tenha ressaltado que o “Equador nunca deveria ter se metido nesta confusão”. O aspirante de direita acrescentou que “buscará resolver o problema dentro do âmbito do direito internacional”.

“A solução não é expor o senhor Assange a uma carnificina, jamais faria isso, é preciso respeitar o direito internacional e agir dentro deste âmbito”, afirmou Lasso. Correa deve ser reeleito no primeiro turno, segundo as pesquisas de intenção de voto, que concedem a Lasso o segundo lugar.

(Com agência France-Presse)

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