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Coronavírus: Militar morre dentro de porta-aviões dos Estados Unidos

Sem nome ou idade divulgada, o marinheiro foi encontrado inconsciente e levado à UTI em terra; comandante foi demitido após polêmica com superiores

Por Da Redação
Atualizado em 13 abr 2020, 16h35 - Publicado em 13 abr 2020, 16h09

A Marinha dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira, 13, a primeira morte em seus quadros por Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, a bordo do porta-aviões USS Theodore Roosevelt, atracado na ilha de Guam, com 585 tripulantes infectados. O navio foi parcialmente esvaziado após a polêmica demissão de seu ex-comandante Brett Cozier, que pedira aos seus superiores a retirada total da tripulação da embarcação.

A Marinha manteve o anonimato do militar morto pela doença. O marinheiro foi diagnosticado com Covid-19 no dia 30 de março e encontrado inconsciente na sexta-feira 11, quando teve uma parada cardiorrespiratória. Após ter sido reanimado por seus colegas, foi transferido para uma base militar dos Estados Unidos na ilha de Guam para ser colocado em isolamento junto a outros quatro marinheiros do porta-aviões, onde faleceu.

Segundo as autoridades, 92% da tripulação do porta-avões foi submetida a exames para Covid-19. No total, 585 deram positivo e 3.673 negativo ao novo coronavírus.

Motim

Brett Crozier, ex-comandante do Theodore Roosevelt, foi demitido no início de abril após ter enviado uma carta de várias páginas a seus superiores exigindo o esvaziamento imediato do porta-aviões que se tornou foco do vírus. “Não estamos em guerra. Não há nenhuma razão para que marinheiros morram”, afirmou na carta.

A notícia da demissão de Crozier causou polêmica no país. Os marinheiros aplaudiram o ex-comandante enquanto ele descia a rampa do navio e entrava dentro de um carro que o estava esperando.

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Thomas Modly, então secretário da Marinha dos Estados Unidos, visitou a tripulação do porta-aviões e classificou o ex-comandante como “muito ingênuo ou muito estúpido” por ter alertado sobre a contaminação e os riscos para a tripulação. Modly saiu da embarcação vaiado e xingado pelos marinheiros e, em menos de 24 horas, renunciou ao cargo.

A pandemia de Covid-19 já infectou 1.883.119 pessoas e matou 117.569 pessoas. Os Estados Unidos registram o pior cenário, com 568.176 casos e 22.861 mortes. Até o momento, cerca de 150 bases militares e vários navios americanos, incluindo outros dois porta-aviões, relataram casos de coronavírus.

(Com AFP)

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