Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Coreias e ONU iniciam conversas sobre desarmamento na fronteira

Sul e Norte também já concordaram em começar a reativar conexões ferroviárias e rodoviárias

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2018, 17h28 - Publicado em 16 out 2018, 13h01

As Coreias do Norte e do Sul realizaram nesta terça-feira ,16, as primeiras conversas com o Comando das Nações Unidas (UNC) para debater maneiras de desmilitarizar a fronteira entre as duas nações.

A reunião deu sequência ao acordo firmado em uma cúpula em Pyongyang no mês passado. O objetivo é abrir caminho para o desarmamento de uma das fronteiras mais fortificadas do mundo.

O encontrou de cerca de duas horas, ocorrido no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, foi liderado por militares com patente de coronel de todos os lados.

“Eles debateram questões práticas, inclusive a respeito de medidas para a desmilitarização a ser adotadas no futuro”, afirmou o Ministério da Defesa de Seul.

As medidas incluirão a retirada de armas de fogo e postos de guarda, a redução de pessoal e o ajuste do equipamento de vigilância, disse o ministério, acrescentando que o canal de três vias continuará a ser usado para debates adicionais.

O UNC é a estrutura de comando unificado para as forças militares multinacionais que apoiaram a Coreia do Sul durante e após a Guerra da Coreia e supervisiona a Zona Desmilitarizada (DMZ), localizada na fronteira entre as duas nações.

Também nesta semana, os dois lados concordaram em começar a reativar conexões ferroviárias e rodoviárias. As negociações estão avançando, apesar dos temores dos Estados Unidos de que uma reaproximação rápida entre as duas Coreias mine os esforços para pressionar Pyongyang a abdicar de suas armas nucleares.

A fronteira

A DMZ de Panmunjom, localidade fronteiriça onde foi assinada a trégua da guerra da Coreia (1950-1953), é a única faixa da fronteira intercoreana, de 250 quilõmetros de comprimento, na qual as tropas dos dois países ficam frente a frente.

Continua após a publicidade

A zona foi considerada um espaço neutro até um incidente em 1976, quando dois soldados americanos que acompanhavam operários responsáveis por derrubar uma árvore foram mortos por militares norte-coreanos.

As duas Coreias, que seguem tecnicamente em guerra, já que até hoje não foi assinado um tratado de paz oficial, concordaram em adotar medidas para reduzir a tensão militar na fronteira durante a reunião de cúpula entre o dirigente norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in, no mês passado em Pyongyang.

As duas partes já começaram a retirar minas da DMZ, onde acontecem com frequência as reuniões entre os dois países.

O presidente sul-coreano é um firme defensor do diálogo com a Coreia do Norte, país submetido a sanções da ONU por seus programas nuclear e balístico.

Continua após a publicidade

(Com Reuters e AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.