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Coreia do Norte rejeita renunciar às armas nucleares em troca da paz

Segundo a Coreia do Sul, Norte tem entre vinte e sessenta armas nucleares; regime de Kim Jong-un afirma que tratado de paz não é 'elemento de barganha'

Por Da Redação
Atualizado em 2 out 2018, 16h25 - Publicado em 2 out 2018, 09h26

A Coreia do Norte rejeitou nesta terça-feira renunciar às armas nucleares em troca de uma declaração formal dos Estados Unidos para pôr fim à guerra na península, acrescentando que um tratado de paz não pode ser “um elemento de barganha”.

Durante décadas, Pyongyang pediu aos Estados Unidos que pusessem fim à Guerra da Coreia (1950-1953). O conflito foi contido por meio de um armistício, mas não com um acordo de paz.

A Coreia do Norte acredita que o fim oficial da guerra contribuiria para reduzir as tensões na península.

Nesta terça-feira, a agência estatal de notícias KCNA destacou que alguns especialistas americanos cogitaram uma possível troca entre uma declaração que encerre o conflito e a desnuclearização.

“O fim da guerra (…) não é um presente que uma pessoa dá à outra. E não pode ser um elemento de barganha para obter a desnuclearização da RPDC (República Popular e Democrática da Coreia)”, afirma a KCNA.

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A agência informou que o governo está disposto a tomar “medidas como o desarmamento eterno” de seu arsenal nuclear, “se os Estados Unidos tomarem medidas correspondentes”. Não deu detalhes do que seriam essas medidas.

Armas nucleares

A Coreia do Sul estima que a vizinha Coreia do Norte tenha entre vinte e sessenta armas nucleares, segundo declarou o ministro da Unificação, Cho Myoung-gyon, ao Parlamento sul-coreano.

Essa foi a primeira vez em que um alto funcionário do governo sul-coreano falou publicamente sobre o tamanho do arsenal nuclear norte-coreano. Cho fez a revelação em resposta à pergunta de um parlamentar, esclarecendo que a informação vinha de agentes de inteligência.

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Desde o início deste ano, a península coreana é palco de um notável degelo. Já foram realizadas três cúpulas intercoreanas e uma histórica reunião, em junho, entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente americano Donald Trump.

Por enquanto, o processo não deu praticamente nenhum resultado no que se refere à desnuclearização.

(Com AFP e Estadão Conteúdo)

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