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‘Coreia do Sul deveria calar a boca’, diz Norte ao negar auxílio econômico

Mesmo sofrendo com escassez de alimentos, governo norte-coreano rejeitou ajuda do país vizinho por se recusar a frear programa de armas nucleares

Por Da Redação
19 ago 2022, 16h13
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  • This picture taken on August 10, 2022 and released from North Korea's official Korean Central News Agency (KCNA) on August 14, 2022 shows Kim Yo Jong, the sister of North Korea's leader Kim Jong Un, speaking at the National Emergency Prevention General Meeting in Pyongyang. - North Korean leader Kim Jong Un declared a "shining victory" over Covid-19 as his sister revealed he had fallen ill during the outbreak, which she blamed on Seoul, state media said on August 11. (Photo by KCNA VIA KNS / AFP) / South Korea OUT / REPUBLIC OF KOREA OUT---EDITORS NOTE--- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO/KCNA VIA KNS" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS - THIS PICTURE WAS MADE AVAILABLE BY A THIRD PARTY. AFP CAN NOT INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, LOCATION, DATE AND CONTENT OF THIS IMAGE --- /
    Kim Yo-jong, irmã do presidente norte-coreano Kim Jong-un, rejeitou a proposta do país vizinho sugerindo que a oferta era "simples e infantil" - 10/08/2022 (KCNA VIA KNS/AFP)

    O governo da Coreia do Norte rejeitou a oferta de ajuda econômica oferecida pela Coreia do Sul, que passa por uma aguda crise econômica. Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, classificou a proposta como “absurda” por impor a desnuclerização do país como condição para o acordo.

    “Ninguém troca seu destino por bolo de milho”, disse Yo-jong em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal KCNA nesta sexta-feira, 19. A irmã mais nova do líder norte-coreano ocupa um alto cargo no departamento de propaganda do governo e é apontada como potencial sucessora de Jong-un na presidência.

    Embora ela tenha admitido que o país estava lidando com escassez de alimentos, Yo-jong rejeitou a proposta do país vizinho sugerindo que a oferta era “simples e infantil” e que o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, deveria “calar a boca”.

    A autoridade ainda reforçou que Pyongyang não irá recuar no desenvolvimento de armas nucleares.

    + EUA alertam para teste nuclear iminente na Coreia do Norte

    O gabinete presidencial da Coreia do Sul disse que lamentava os comentários “grosseiros” do governo norte-coreano, mas insistiu que a proposta ainda está de pé. “A atitude da Coreia do Norte não é de forma alguma útil para a paz e a prosperidade da península coreana, bem como para o seu próprio futuro”, afirmou um porta-voz do governo sul-coreano.

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    Em maio, Yoon Suk-yeol disse que a Coreia do Sul estava preparada para apresentar o que chamou de “plano audacioso” que fortaleceria a economia da Coreia do Norte e melhoraria a qualidade de vida de seu povo.

    + Presidente sul-coreano diz que era de ‘apaziguar’ Coreia do Norte acabou

    Em uma coletiva de imprensa marcando seus primeiros 100 dias no cargo na quarta-feira, 17, o líder sul-coreano reiterou que estava disposto a fornecer ajuda econômica em fases ao Norte se tomasse medidas para a desnuclearização.

    + Coreia do Sul pretende ser um dos maiores fornecedores de armas do mundo

    Pyongyang realizou testes regulares de mísseis ao longo dos anos. No mês passado, Kim disse que o país estava pronto para um confronto militar com os Estados Unidos e preparado para mobilizar suas forças nucleares.

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    Seul e Washington classificaram o anúncio como “séria provocação que prejudica a paz e a estabilidade” e prometeram adotar linha dura contra a Coreia do Norte, realizando exercícios militares conjuntos nos arredores da península coreana como resposta.

    A Coreia foi dividida entre o norte e o sul desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945. Os dois lados permanecem tecnicamente em guerra depois que um conflito terminou com um armistício em 1953.

    No ano passado, o relator especial das Nações Unidas para direitos humanos no país, Tomas Ojea Quintana, disse que os norte-coreanos estavam lutando para “viver uma vida digna”, enquanto as sanções dos Estados Unidos e as queda nas importações induzida pela Covid-19 agravaram a escassez de alimentos.

    Se a economia da democrática Coreia do Sul prosperou nas últimas décadas, o Norte, governado por um regime autoritário comunista, sempre lutou contra a escassez de alimentos. Também enfrentou consistentemente sanções internacionais por causa de seu programa nuclear.

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