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Coreia do Sul anuncia construção de cidade flutuante no mar

Projeto Oceanix City deverá acomodar até 10.000 pessoas, segundo construtora

Por Ernesto Neves Atualizado em 10 dez 2021, 17h13 - Publicado em 10 dez 2021, 16h30

A Coreia do Sul anunciou nesta sexta-feira, 10, que vai construir uma cidade flutuante no mar. O projeto de alta tecnologia deverá ser iniciado já em 2022 e se chamará Oceanix City.

O assentamento fará parte da cidade de Busan, a 320 quilômetros da capital Seul e deverá ser concluído em 2025.

Engenheiros e arquitetos envolvidos na empreitada afirmam que o Oceanix será uma cidade à prova de inundações. O grupo assinou acordo com a cidade de Busan e a ONU Habitat, a agência de desenvolvimento urbano das Nações Unidas, para enfim dar início às obras.

As plataformas serão pré-fabricadas e deverão subir e descer ao sabor das marés. Também deverão resistir a tempestades. De acordo com a empreiteira, cada plataforma terá 4.000 metros quadrados e sete andares. O espaço, garantem, será suficiente para abrigar 300 pessoas.

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Essas comunidades também estão sendo projetadas para comportar o futuro crescimento populacional. De acordo com o Bjarke Ingels Group (BIG), o escritório de arquitetura dinamarquês que lidera o projeto, as plataformas serão agrupadas em torno de um porto central, formando vilas com até 1.650 pessoas.

Cada edifício terá até 7 andares e deverá hospedar 300 pessoas
Cada edifício terá até 7 andares e deverá hospedar 300 pessoas (Divulgação/Divulgação)

O projeto prevê que as aldeias flutuantes alcancem até 10.000 pessoas e reúnam todo tipo de serviço, incluindo residências, áreas de lazer, restaurantes, escritórios e fazendas urbanas. 

De acordo com a própria ONU, o litoral sul da Coreia do Sul, onde se localiza Busan, é considerado altamente vulnerável às mudanças climáticas e ao aumento do nível do oceano.

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Recentemente, o Greenpeace alertou que a praia de Haeundae, uma das mais famosas do país, pode desaparecer até 2030 graças à erosão costeira.

O empreendimento, garantem os envolvidos, é totalmente sustentável. Os residentes serão capazes de produzir sua própria comida e energia em sistemas de circuito com desperdício zero.

Os bairros vão contar com fazendas comunitárias hidropônicas e jardins de compostagem, enquanto fazendas para o cultivo de frutos do mar serão instaladas no seu entorno.

Abaixo das plataformas, recifes, algas e espaços para o cultivo de ostras, mexilhões vão limpar a água e acelerar a regeneração do ecossistema
Abaixo das plataformas, recifes, algas e espaços para o cultivo de ostras, mexilhões vão limpar a água e acelerar a regeneração do ecossistema (Divulgação/Divulgação)
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