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Contínuos tremores agravam situação no norte da Itália

Por Da Redação
31 Maio 2012, 11h44

Roma, 31 mai (EFE).- Os contínuos tremores na região italiana de Emilia Romanha estão agravando a situação no local após os dois grandes terremotos registrados nos dias 20 e 29 de maio, que deixaram 24 mortos e 350 feridos, um fato que poderia aumentar o número de desabrigados, agora situado em 15 mil.

Desde a meia-noite de quarta-feira, o Instituto de Geofísica e Vulcanologia registrou 50 movimentos sísmicos de pouca intensidade. Apesar de poucos terem superado os 3 graus na escala Richter, a maioria deles puderam ser percebidos pela população. Segundo os analistas, estes tremores deverão continuar.

O porta-voz da Cruz Vermelha italiana explicou que o número de desabrigados está aumentando gradativamente, já que muitas pessoas não querem mais dormir em suas casas devido aos constantes tremores de terra. Até o momento, após os terremotos dos dias 20 e 29 de maio, 15 mil pessoas já foram obrigadas a deixar suas casas.

Segundo os dados oficiais de delegação do Governo de Modena, as pessoas estão sendo encaminhadas em edifícios públicos, vagões de trem, hotéis e 23 acampamentos para acolher 9 mil pessoas, enquanto o restante acampa em parques e jardins. Muitos também dormem em seus próprios veículos.

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O sindicato majoritário do país, CGIL, indicou que aproximadamente 100 mil idosos enfrentam graves dificuldades devido à falta de moradia e assistência médica. O terremoto de 29 de maio também destruiu um centro para os doentes de alzheimer de Mirandola, que atendia cerca de 150 famílias.

A proteção civil e os bombeiros continuam avaliando os edifícios e as fábricas da região para verificar os danos causados, principalmente no sul da província de Modena – a mais afetada pelos sismos.

A patronal italiana, Confindustria, o setor produtivo da província de Modena, que ficou completamente destroçado, assegura que 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália está em perigo.

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Segundo as estimativas dos sindicatos, cerca 20 mil trabalhadores estão em casa, já que há 3,5 mil indústrias foram fechadas.

A fábrica automobilística da Ferrari, cuja sede em Maranello se encontra na região atingida do terremoto, comunicou hoje que não sofreu danos, segundo o presidente da escuderia, Luca Cordero di Montezemolo.

Com intenção de arrecadar fundos para os desabrigados, a Ferrari organizou um leilão na internet, que está marcado para ocorrer na próxima semana, reunindo veículos históricos e objetos de seus pilotos, o espanhol Fernando Alonso e o brasileiro Felipe Massa. EFE

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