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Conselho de Segurança da ONU adia reunião sobre guerra Israel-Hamas

Esperava-se que a proposta de resolução brasileira sobre o conflito fosse analisada nesta terça-feira, 17

Por Paula Freitas e Amanda Péchy
Atualizado em 17 out 2023, 21h25 - Publicado em 17 out 2023, 17h29

A reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir da proposta do Brasil para a guerra Israel-Hamas, prevista para esta terça-feira, 17, foi adiada. A VEJA, o Itamaraty informou que a decisão foi “proposta da Presidência, por encomenda dos membros”, não se tratando de uma “proposta individual do Brasil”, que ocupa a presidência rotatória do órgão desde 1° de outubro.

De acordo com o Itamaraty, a reunião foi adiada para esta quarta-feira, às 11h (horário de Brasília). O Conselho também deve discutir o bombardeio ao hospital Al Ahli Arab, em Gaza, que deixou centenas de mortos.

O encontro seria realizado na sede da ONU, na cidade americana de Nova York, e teria início às 19h, no horário de Brasília. Esperava-se que a proposta de resolução brasileira sobre o conflito fosse analisada nesta terça-feira. Na véspera, a proposta da Rússia foi rejeitada no Conselho com cinco votos a favor, quatro contra e seis abstenções, que incluíam o Brasil.

Entre os quatro votos contrários estão três vetos: dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido. Para uma ser aprovada, a declaração precisa receber nove votos favoráveis e não pode ser rejeitada por qualquer um dos cinco países-membros permanentes – China e Rússia também fazem parte.

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A resolução brasileira condena os “ataques terroristas atrozes do Hamas” e exige a “imediata e incondicional libertação de todos os reféns civis, demandando por sua segurança, bem-estar e tratamento humano em conformidade com o direito internacional”.

+ Israel-Hamas: Conselho de Segurança da ONU analisa proposta do Brasil

A carta também propõe o retorno da provisão de energia, água, combustível e alimentos a Faixa de Gaza, interrompida em meio ao “cerco total” imposto pelo governo de Israel, além de pedir “pausas humanitárias”.

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Ataque a hospital

O adiamento ocorre após o bombardeio do Hospital Al-Ahli Arabi, localizado no centro de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde palestino, Israel seria o autor do ataque que levou à morte de ao menos 500 pessoas. Tel Aviv, por sua vez, nega as acusações e afirma que o grupo aliado ao Hamas, a Jihad Islâmica Palestina, seria o verdadeiro responsável. Após a explosão, a Rússia e os Emirados Árabes Unidos solicitaram uma reunião de emergência do órgão na quarta-feira, 18.

A proposta do Brasil inclui uma cláusula sobre ataques a centros de atendimento aos civis – uma ação que, por si só, é caracterizada como “crime de guerra” pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

O texto pede “respeito e proteção, de acordo com o direito internacional humanitário, de todo o pessoal médico e pessoal humanitário exclusivamente envolvido em tarefas médicas, seus meios de transporte e equipamentos, bem como hospitais e outras instalações médicas”.

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